O post de hoje foi escrito por uma convidada especial do Viagem Jovem, a Ana Caroline, que passou 7 dias em Portugal e fez um roteiro incrível. Eu (Gabi), perguntei se ela aceitava escrever um post contanto sua experiência para o blog e ela topou na hora. Fiquei muito feliz com essa contribuição para os leitores do Viagem Jovem, dessa vez com um roteiro especial no país das sardinhas e dos pastéis de nata.
Veja o mapa abaixo o roteiro em Portugal percorrido (de carro) ao longo dos 7 dias:
Todos os locais mencionados ao longo desse post estão no mapa. Então é só salvar o mapa no seu celular para ter acesso ao mesmo roteiro! 🙂
Quer alugar carro em Portugal? Compare os preços em mais de 180 empresas no Rent Cars.
Saímos de Nantes na França em direção à Faro. De lá, alugamos um carro (Pegeot 208) na empresa Goldcar, visitamos a Capela dos Ossos na Igreja do Carmo (a entrada custa 10 euros).
Fizemos um brunch em um restaurante próximo que se chamava Chelsea Coffee & Brunch e no início da tarde partimos em direção à Lagos.
O trajeto e Faro a Lagos dura em torno de 1h, a rodovia é bem feita e praticamente sem movimento.
Durante a tarde, paramos na Praia dos Arrifes e na Praia da Rocha Baixinha (Praia da Falésia), as duas são lindas mas bem movimentadas.
Em Lagos, pegamos um Airbnb um pouco afastado do centrinho mas facilmente acessível (em torno de 10 minutos de carro). Nossa casa era em uma mini-fazendinha, e o ponto alto era a piscina, que era super gostosa. O local era bem calmo e sem barulho, perfeito pra relaxar.
No segundo dia da viagem, reservamos um passeio de caiaque até a Gruta do Benagil (em preto no mapa), um dos pontos turísticos mais conhecidos de Lagos.
Escolhemos fazer o passeio bem cedinho, para ver o nascer do sol, pois eu li que durante o dia a gruta fica bem movimentada. E realmente é exatamente isso! Ao final do passeio percebemos como o movimento tinha aumentado MUITO. Então ir cedo foi a melhor escolha. Saímos da praia de Benagil às 7:30 da manhã em um grupo de mais ou menos 10 pessoas, após uma explicação rápida dos guias (Mike e Miguel – Mike é americano e Miguel fala português e espanhol). Fomos em direção à gruta (ela fica próxima da praia, em torno de 10 min, os guias nos explicaram sobre a formação rochosa e tivemos 20 min para desbravar sozinhos. Aos poucos, outras pessoas chegaram de stand-up paddle e de caiaque então a recomendação é realmente ir cedinho, além da vista maravilhosa da gruta e do nascer do sol, as fotos ficam bem mais bonitas sem tanta gente ao redor.
Terminamos o passeio e fizemos uma parte da trilha que é super conhecida na região, chama-se “O caminho dos 7 vales suspensos”. Esse caminho passa por vários pontos bonitos da costa, pudemos ver a gruta de Benagil passando por cima, além da praia da Marinha (que é a mais famosa).
A noite fizemos o que consideramos o melhor restaurante da viagem. Chama-se Repolho Gastrobar. Além de uma imensa opção de vinhos, tem várias comidinhas portuguesas do tipo “tapas” pra acompanhar.
No dia seguinte, fomos até a Ponta da Piedade. Após uma trilha quase sem nenhum movimento, descemos as falésias até uma pequena praia super agradável porém bem movimentada (e a água é CONGELANTE – assim como todas as outras que visitamos, não precisa nem dizer que não entrei na água nenhuma vez hahaha).
Visitamos as praias Dona Ana e praia do Camilo, ambas são praias próximas e bonitas, porém bastante movimentadas.
No fim do dia, passeamos pelo centrinho de Lagos que tem várias lojinhas que ficam abertas até tarde, vários restaurantes e bares também (fomos no Shaker bar – os atendentes só falam inglês e eles são HIPER animados, distribuem vários shots pra todo mundo, rsrs).
No terceiro dia da viagem, começamos a subir em direção à Lisboa e paramos numa cidadezinha muito fofa chamada Zambujeira do Mar. Que ótima decisão!! Uma cidade super calma, sem tantos turistas, mas com ótimas opções de barzinhos e restaurantes. Visitamos a Capela de Nossa Senhora do mar e jantamos no restaurante Costa Alantejada, onde comemos muito bem.
Tivemos vimos um por-do-sol espetacular.
Em Zambujeira do Mar, ficamos hospedados num hostel muito legal, chamado Hostel Nature super organizado e com uma proposta de cuidado com a natureza que achamos encantadora.
No quinto dia, fomos pra Monsaraz (ou Mourão). É uma cidade fortificada por um castelo medieval, construído no alto de uma montanha e com uma vista linda para um imenso lago artificial que fica nessa região.
Em Monsaraz, ficamos num hotel chamado Monte Colmeal super gostoso e vimos outro por-do-sol inesquecível.
Na manhã seguinte fizemos 1 hora de stand-up paddle no lago, foi super legal!
A tarde, seguimos pra Lisboa. Jantamos no LX Factory, que foi uma recomendação com várias opções de restaurantes e um ambiente descontraído. Gostamos muito.
Em Lisboa, fizemos o “clássico” a pé:
Deixamos o nosso carro estacionado e nos locomovemos o tempo todo a pé ou em patinete elétrico (ótima opção).
Fomos para monumento Padrão dos Descobrimentos e pra torre de Belém de patinete, e lá comemos o famoso pastel de Belém.
De jantar, fomos comer um polvo num restaurante que nos recomendaram, Sacramento Chiado. O restaurante é muito bom! Ótimo ambiente e atendimento, comemos umas entradas bem gostosas também. O polvo realmente é único, vale a pena.
Seguimos de carro para a última cidade da viagem, Sintra. Foi a cidade que mais gostamos de visitar! Bastante coisa pra ver e tudo é MUITO lindinho. Visitamos o Palácio Nacional da Pena, um palácio todo colorido no alto de uma montanha. Esse palácio tem uma super vista e um jardim ao redor, além de café e restaurante. Em frente à ele, também visitamos o Castelo dos Mouros.
Em nossa penúltima noite, ficamos hospedados de frente para o mar, no Casal St. Virginia, localizado em uma praia próxima à Sintra chamada Azenhas do Mar. O hotel tinha piscina, um ambiente bonito e tranquilo. O café da manhã era super gostoso.
Na segunda noite ficamos no hotel Sintra Marmoris, com vista para o Palácio Nacional da Pena e o Castelo dos Mouros. Fomos super bem recebidos, com direito até à drinks de boas-vindas. O quarto era ótimo e ainda recebemos lanchinhos e um licor bem gostoso para experimentar. Além disso, eles fazem degustação de queijos/charcuteria e vinhos gratuitamente em frente à vista dos castelos. O café da manhã também era muito gostoso!
Por fim, no oitavo dia, voltamos de carro para Faro onde pegamos nosso avião de volta à Nantes.
Recomendo muito uma viagem a Portugal, adoramos cada experiência! O povo em geral é muito simpático, as comidinhas lembram um pouco o Brasil (pra quem mora na Europa e está saudoso, tem até caipirinha em muitos restaurantes!!) e o clima em agosto foi menos quente do que esperávamos mas conseguimos aproveitar mesmo asism!
Os custos totais desse roteiro em Portugal, incluindo alimentação, hospedagem, aluguel de carro, gasolina ficou por 1500€/ pessoa.
Para uma viagem à Portugal em agosto, além dos ítens básicos, não esqueça de levar:
Como toda viagem é única, creio que antes de montar o roteiro em Portugal ideal, seja interessante que você responda as seguintes perguntas: Quanto tempo terei? Qual o meio de transporte quero utilizar? Qual tipo de turismo eu gosto? Gastronômico, Cultural, Histórico… Quanto tenho de dinheiro para gastar? Baseado nessas respostas você consegue montar um Roteiro em Portugal de acordo com os seu bolso e gostos. Conte com a nossa consultoria para montar o roteiro ideal para a sua viagem!
A Ana Caroline é ítalo-brasileira, Engenheira de Alimentos e escolheu a França como segunda casa após terminar um doutorado no país. Adora viajar o mundo, conhecer novas culturas, fazer ioga, e comer frutos do mar.
Muito obrigada Aninha pela participação!
Comentem aqui em baixo o que acharam, pessoal 🙂
HOSPEDAGEM
No Booking estão cadastradas as melhores opções de hotéis. Reserve com direito a cancelamento gratuito e viaje com mais tranquilidade.
PASSAGEM AÉREA
Tenha acesso aos melhores preços e tarifas de passagens aéreas no site da Passagens Promo com até 35% de desconto.
SEGURO VIAGEM
Com a Seguros Promo é possível comparar a cotação de diversas companhias, garantindo o melhor custo/benefício na contratação. A fim de receber 5% de desconto, use o código VIAGEMJOVEM5.
ALUGUEL DE CARRO
Alugue um veículo com a RentCars para sua viagem. Compare os preços de diferentes locadoras, pague em reais, sem IOF e parcelado em até 12 vezes.
INGRESSOS
Evite filas! Garanta já o seu ingresso para atrações turísticas, museus e passeios durante sua viagem.
ROTEIRO DE VIAGEM PERSONALIZADO
Quer sair do básico? Prepare seu roteiro de viagem conosco. Elaboramos roteiros de acordo com o seu perfil e preferências.
*Reservando através desses links você ajuda o Viagem Jovem a continuar produzindo conteúdo para viajantes como você sem pagar nada a mais por isso! Muito obrigada!
Malta – um pequeno país com uma enorme beleza natural! Descubra nesse post as principais atrações desse impressionante arquipélago.
Em outubro estivemos por uma semana no arquipélago de Malta, situada no mar mediterrâneo, formado por 3 ilhas: Malta, Gozo e Comino, sendo esta última, não habitada. Mas onde fica Malta mesmo? Pois é, nós nos perguntamos a mesma coisa ao ouvir falar desse país pela primeira vez.
Malta fica a 93km ao sul da ilha de Sicília (Itália) e 288km ao nordeste da Tunísia. Malta abrange uma área terrestre de 316km2, tornando-se um dos menores países da Europa, possuindo a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valetta e a maior cidade é Birkirkara.
E qual o idioma oficial em Malta? A língua nacional é o maltês (uma mistura de italiano-siciliano, árabe, inglês e francês) e o inglês é a língua co-oficial.
Veja a tabela abaixo com a similaridade do maltês e português por exemplo:
Mesmo com essas similaridades, não consegui entender as placas no país, nem sequer o que os nativos falavam. Ainda bem que todos falam inglês por lá!
Voltamos com o nosso roteiro, uma semana foi um tempo bom para conhecer Malta, Gozo e Comino, porém, ficamos apenas em um dia em Gozo. Se você puder, indico ficar 7 dias em Malta e planejar 2-3 dias em Gozo para aproveitar a ilha.
O objetivo dessa viagem foi consciliar férias tranquilas e relaxantes com história. Fiquei impressionada com a quantidade de eventos que Malta já passou. Uma pena que estudamos tão pouco sobre esse arquipélago na escola.
Após muita pesquisa em blogs e guias de viagem, o roteiro ideal de 7 dias seria:
Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos das 3 ilhas:
Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua)
Valletta é a capital de Malta, e foi a cidade que mais gostei de visitar no país. Acho que foi pelo fato dela ser várias coisas em uma. Valletta é moderna mas ao mesmo tempo cheia de história. Se eu voltar a Malta, me hospedarei por lá para aproveitar mais a cidade a noite. Uma dica é pegar o ferry em Valleta e conhecer as cidades vizinhas de Vittoriosa, Senglea e Cospicua. Você também pode ir da Valletta para Sliema de ferry, veja o mapa abaixo o trajeto e os horários na tabela seguinte.
Horários do Ferry Valletta – 3 cidades – Valleta e respectivos preços.
Você pode pagar direto no ferry. Há muitas empresas que vendem pacotes turísticos que fazem o trajeto do ferry ou vão até Comino por exemplo em excursões de um dia inteiro. Na ilha de Malta, nós optamos por nos locomover apenas com transporte público, seja por terra ou mar e não nos arrependemos da escola (leia mais sobre transporte no fim do post).
Tivemos apenas um dia em Gozo, por isso optamos por pegar um Hop-On Hop-Off onde conhecemos alguns pontos turísticos da ilha.
Nós conhecemos a bela catedral de Ta Pinu e o principal ponto turístico da ilha, Cittadella, rica em construções históricas, foi o centro principais das atividades da ilha desde a Idade Neolítica, sendo fortificada na Idade do Bronze em torno de 1500 a.C. Mais tarde, o local tornou-se uma Acrópole nos tempos dos fenícios e romanos. A entrada para a Cittadella é gratuita, mas a catedral de 1435 e o centro de visitantes custam 5€ cada.
Se você pernoitar em Gozo, não deixe de conhecer suas praias e cavernas, como a caverna Tal Mixta.
Comino é a menor das 3 ilhas do arquipélago de Malta. Ela tem apenas 3,5 km2 e possui apenas 3 moradores. A ilha é um santuário de pássaros e grande reserva natural, além de ter uma vida marinha muito rica, atraindo mergulhadores do mundo todo. Para chegar lá, você deve pegar um Ferry saindo do porto de Cirkewwa ao norte de Malta. Veja na foto abaixo os horários dos ferrys para Comino:
O primeiro sai às 8:40 de Cirkewwa, e passa pelas cavernas pelo caminho. Você compra os tickets diretamente no porto de Cirkewwa em uma barraquinha como a da foto abaixo. O valor do ticket preto foi 13€ por pessoa (outubro 2019) e dá direito a sair de Malta, para Comino e para Gozo (o ferry de Gozo a Malta custa 4,65€ por trecho e deve ser comprado no terminal do porto ou em Cirkewwa ou em Gozo).
O ticket vermelho tem o mesmo valor (13€) mas dá direito ao trecho Malta->Comino->Malta.
Dica: chegue em Cirkewwa CEDO! Recomendo você pegar o primeiro ferry para conseguir umas fotos do local sem ter dezenas de turistas nela e para poder escolher um bom local para passar o dia (o aluguel de 2 cadeiras e 1 guarda sol em outobro de 2019 era 20€). Nós saimos caminhando para explorar a ilha (leia dica 2) o que foi uma ótima escolha! Quando mais longe da área de desembarque de turistas, mais tranquilo fica.
Dica 2: leve um lanche, água, protetor solar, sapato confortável para caminhar pelas pedras e um boné se você for passar o dia. Em Comino, há chuveiros e banheiro grátis. Além disso, há vários “food trucks” com opções de lanches como pizza, hamburguer, batata frita, saladas… Mas tudo vem embalado em plástico ou em pratos de isopor. 🙁
Se você quiser continuar o passeio para a ilha de Gozo, os barcos saem de Comino das 11 às 17h (de hora em hora).
Comino vista do alto
No quarto dia optamos por conhecer as cidades de Mdina e Rabat, a noroeste da ilha de Malta. Mdina (fundada no séc. VIII a.C), é conhecida como cidade-silenciosa (Silent-city), tendo sido capital de Malta da Idade Antiga à Idade Média. Ela continua sendo murada abrigando cerca de 300 moradores. Após as muralhas, já começa Rabat, cidade com 11000 habitantes.
Mdina vista do alto
Mdina possui belos palácios e edifícios religiosos que datam do séc; XV, alguns ocupados atualmente por famílias aristrocratas.
Rabat, (originária do árabe, significa subúrbio), era o subúrbio da antiga capital de Malta, Mdina. Essa cidade é conhecida pelas catacumbas de St. Paul e St. Agatha. Nós conhecemos as catacumbas de St. Paul e ficamos impressionados com o local.
A entrada do local custa 5€ ou 2,50€ se você possuir o Malta Discound Card. Veja os horários de abertura na foto abaixo.
Não deixe de visitar o local em sua visita à Rabat. Há em torno de 20 catacumbas abertas ao público, todas subterrâneas, que serviram como uma espécie de cemitério em baixo da terra, dos séculos III à VIII! Algumas catacumbas possuem apenas 3 ou 4 túmulos, outras, mais de 15. No local há explicações de como funcionava as regras para decidir quem era enterrado onde e com quem.
Catacumbas de St. Paul em Rabat
Em um dia inteiro você consegue ver o principal das duas cidades.
Se você estiver hospedado em Valletta e não quiser fazer um passeio muito longe, pegue o ferry até Sliema. Veja os horários e preços dos ferries abaixo:
Nós saímos do nosso hotel em Melliha saltamos de ônibus no começo do calçadão de Sliema para caminhar na beira-mar. Foi uma ótima escolha, Paramos para tomar um café para curtir a vista e a brisa do mar.
Em relação à atrações turísticas, há algumas igrejas em Sliema, como:
A cidade é conhecida principalmente por sua área residencial, cafés, restaurantes, apartamentos de luxo, hotéis e lojas para compras. Se você gostar de fazer esportes à beira-mar, Sliema é uma ótima opção!
Há várias empresas que oferecem passeios saindo de Sliema à Valleta ou à Comino e Gozo. Como nós preferimos fazer todos os passeios com o transporte público local, não posso opinar sobre os passeios privados.
Confesso que a Vila do Popeye era a atração que mais estava querendo conhecer em toda a viagem! Antes da viagem, pesquisei em vários sites e blogs o que fazer em Malta e praticamente não encontrei recomendações desse local – exceto por um blog de amigos brasileiros, o Contando Destinos, que me convenceu a incluir esse lugar em nosso roteiro. Dito e feito, foi um dos melhores locais que conhecemos em Malta!
A Vila foi construída durante os últimos 7 meses de 1979 para o filme “Popeye” de 1980 com o ator Robbin Williams. Boa parte do material usado para a contrução da Vila veio do Canadá. No cinema da Vila há um filme contando a história da construção do local – que contou com 165 trabalhadores. Também é possível assistir o filme original por lá. Eu confesso que não sabia da existência dele até descobrir essa atração em Malta.
Bom saber: A entrada custa 15€ para adulto ou 12 € para crianças de 3-12 anos. No valor da entrada está incluso: uma pipoca, um cartão postal e um passeio de barco. Além disso, o uso das cadeiras à beira-mar, trampolim aquático e banheiros não possuem custo extra. No local há restaurantes com opções como hamburguer, frutos do mar e pizza. Também tem uma parte separada para crianças, com uma piscina rasa e brinquedos.
Veja no site oficial os horários de abertura. Em breve farei um post contando sobre nossa experiência na vila.
Marsaxlokk – Fonte: Malta Info Guide
Outro ponto turístico para incluir em seu roteiro é Marsaxlokk, uma cidade ao sul de Malta e com um famoso mercado aos domingos. Além do mercado, o interessante do local são os famosos barcos conhecidos como “luzzu“, bem coloridos e com um olho em sua parte frontal, símbolo de sorte e proteção dos para os pescadores. (Você verá esse olho na forma de souvenirs por todo o país).
Perto de lá fica a caverna Blue Grotto, que pode ser visitada apenas de barco. O local é famoso pela água azul cristalina e resluscente ao receber os raios de sol. Infome-se em seu hotel/informações turísricas sobre opções de passeio de barco ou scuba diving por lá (e me conte depois a sua experiência!).
*Nós infelizmente não conhecemos ambos os locais por falta de tempo mais indicamos aqui para o seu roteiro pois fazem parte das atrações turísticas de Malta.
Blue Grotto – Fonte: Malta Info Guide
Se você curtir mergulho, não deixe de praticar esse esporte em Malta! Nós tinhamos preparado tudo para mergulhar em Comino, porém com o ar condicionado forte dos ônibus locais, pegamos uma gripe. E com gripe, nada de mergulho! Uma grande pena. Porém, agora temos uma razão a mais para voltar à Malta! 🙂
Mesmo assim deixo um mapa com alguns dos locais para mergulhar no arquipélago de Malta.
Há vários navios atracados no fundo do mar de Malta que atraem mergulhadores do mundo todo.
Mergulho em Malta – Fonte: Mein Malta Urlaub
Espero que tenham gostado das minhas dicas e roteiro! Boa viagem!
Leia também:
Outras atrações:
CONTINUE PLANEJANDO A SUA VIAGEM
Nesse post você vai descobrir os principais castelos da Escócia, preços da entrada e localização de cada um deles no mapa. Você ainda pode visitar o interior de muitos deles, mas em outros, restaram apenas ruínas.
O principal cartão postal de Edinburgo é uma das fortificações mais antigas da Europa. Possui uma história rica como residência da família real, armada militar e forte. A capela que fica na área do castelo, é o edifício mais antigo de Edimburgo, de 1511.
Entre as suas atrações estão as joias da Coroa Escocesa: a coroa, a espada e o ceptro, que se encontram entre as mais antigas da Europa e estão em exibição na sala da Coroa. Durante três semanas, em agosto, a praça em frente ao Portão de Armas do castelo serve de palco à Edinburgh Military Tatoo, uma parada militar famosa em todo o mundo.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 17,50 £
Fonte: Historic environment
O castelo Stirling é um dos castelos mais importantes da Escócia, tanto pela sua arquitetura como pela sua história. Ele fica no encontro das Lowlands com as Highlands no país. As principais construções datam o séc. XV e XVI. Em consequência da sua localização estratégica nas margens do Rio Forth, o castelo desempenhou um importante papel na história da Escócia desde os primeiros tempos, tendo sido sitiado e atacado pelo menos 16 vezes.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 15 £
O Castelo de Eilean Donan foi construído em uma pequena ilha em Loch Duich, a oeste das highlands escocesas. A ilha de Eilean Donan (que significa ilha de Donan) foi nomeada em homenagem ao bispo Donan, que veio para a Escócia em 580 d.C.
A primeira estrutura foi construída no século XIII como uma medida defensiva, protegendo as terras de Kintail contra os vikings que invadiram, colonizaram e controlaram grande parte do norte da Escócia e das ilhas ocidentais entre 800 e 1266. Ao longo dos séculos, o próprio castelo se expandiu e se contraiu em tamanho. A torre principal fica no ponto mais alto da ilha. Por volta do final do século XIV, a área do castelo foi reduzida para cerca de um quinto do seu tamanho original e, embora o motivo não seja claro, provavelmente se relaciona ao número de homens necessários para defender a estrutura.
Curiosidade: esse castelo possui uma das duas únicas escadas em espiral para canhotos situadas em castelos na Grã-Bretanha, visto que o rei do tempo da construção do castelo era canhoto. Outra coisa que você pode visitar é um canhão cinza da Grande Guerra, situado fora da construção, e um memorial aos Macraes mortos durante esse confronto.
Atualmente, Eilean Donan é o lar do Clã Macrae. Em 2001, a ilha tinha uma população de apenas uma pessoa.
Horário de funcionamento:
Ingresso adulto: 10 £
Horário de funcionamento (apenas roof top):
Ingresso adulto para o topo do castelo: 5 £
Teno certeza que você já ouviu falar do “monstro do lago Ness“, né? Pois bem, esse “castelo”, ou as ruinas dele, ficam nas margens desse lago, na cidade de Drumnadrochit, pertinho de Inverness. Desde a sua construção no século XIII, o castelo pertenceu a diversas pessoas, inclusive aos revolucionários nas Guerras da Independência até ser abandonado e parcialmente destruído em uma explosão proposital, quatro séculos depois.
O Castelo de Urquhart é o terceiro ponto turístico mais visitado do país. Muita gente vai à região para conhecer o famoso Monstro e aproveita para visitar o museu nas ruínas do castelo. O passeio inclui guia turístico, trilha sonora com gaita de foles e em diversos horários uma apresentação de utensílios usados para defesa a mais de 5 séculos atrás.
Horário de funcionamento :
Ingresso adulto: 12 £
Confesso que esse era o castelo que mais queria conhecer por vários motivos, o primeiro deles é por quase nenhum blog ou site falar dele, o segundo é pelo fato dele ser o primeiro (na minha lista de castelos) a ter sua fachada em grafite, e o terceiro, é que o artistas que assinaram a arte serem brasileiros, nada menos que “Os Gemeos”! Eu adoro o trabalho deles e queria muito conhecer esse castelo por esses motivos (mesmo tendo saído um pouco do nosso roteiro) e valeu a pena!
Veja no mapa no fim desse post a localização do castelo. Nós paramos lá no caminho de Glasgow a Oban. Ele fica em um parque muito grande onde é possível fazer caminhadas, pic-nics ou simplesmente relaxar.
Horário de funcionamento:
*Há tours dentro do castelo apenas em julho e agosto – diariamente às 13:30 e às 14:30h com duração de 1 hora.
Ingresso adulto: 23.04-11.10: 7 £ e 01.11-30.03: 3 £
Localizado na ilha de Skye, esse castelo foi construído entre os séc. XIV e XV e pertencia ao Clã MacDonald, que se mudou para o castelo Armadale em 1730, deixando para trás um castelo que mais de 250 anos depois virou ruína.
Segundo uma lenda local, o castelo foi abandonado depois que o filho mais novo da família que ali morava, cuidado por uma babá, caiu de uma janela e foi arremessado nas rochas abaixo. Como punição, a babá foi colocada à deriva no Atlântico Norte em um barco.
Horário de funcionamento: o ano todo.
Ingresso adulto: não é cobrada entrada pois há apenas ruínas.
Inspiração para a famosa peça de teatro Macbeth de Shakespeare, esse castelo fica a 12 milhas de Dundee, no leste da Escócia e pertence ao Clã Stuart, um dos mais antigos clãs da nobreza escocesa. O castelo é a residência do Conde e Condessa de Strathmore desde 1372.
Curiosidade: desde 1987, esse castelo é estampado nas notas de 10 libras esterlinas.
Ele também aparece frequentemente na ficção e associado a lendas. De acordo com a tradição local, possui mais segredos obscuros que qualquer outro castelo na Escócia.
Horário de funcionamento:
2020:
Ingresso: 12 £
Localizado a cerca de 2 milhas ao sul de Stonehaven, a nordeste da Escócia, esse castelo que vemos hoje foi erguido no séc. XIII em posição dominante sobre o mar, no topo de uma falésia. Sabe-se, entretanto, que no mesmo local havia outro castelo construído por volta do ano 84 por tribos da Caledônia.
O castelo desempenhou um papel fundamental na história da Escócia durante a idade média, devido à sua localização estratégica, permitindo uma vigilância precisa da circulação de navios assim como as movimentações terrestres.
Curiosidade: atualmente em ruínas, o castelo é propriedade privada. Encontra-se aberto ao público, sendo visitado por centenas de turistas todos os anos, sendo ainda apreciada a observação de gaivotas e outras aves, que o habitam a região, fazendo desta zona costeira da Escócia um santuário do norte da Europa, em termos de populações e diversidade de espécies naturais.
Além disso, o filme Hamlet (1990) de Shakespeare foi filmado aqui. Se visitar esse castelo, não deixe de tirar uma foto inspirada na famosa frase “To be or not to be, that is the question” (Ser ou não ser, eis a questão).
Horário de funcionamento:
Temporada de verão:
Temporada de inverno (01/10/19 – 31/03/20):
Ingresso: 7 £ adulto / 3 £ criança
Esse castelo fica a 0,3 milhas da cidade de Crathie no centro da Escócia. Ele é conhecido como Royal Deeside e é a residência de verão oficial da Família Real Britânica há 160 anos. Antes porém, pertencia ao Rei Roberto II da Escócia e foi o local escolhido para a coroação do Rei Jorge IV, do Reino Unido em 1822.
Construído em 1390, o castelo foi ampliado quando foi comprado pela rainha Vitória. Hoje, a estrutura tem 260 quilômetros quadrados, 50 funcionários fixos e mais 100 durante as férias da realeza.
Curiosidade: a Rainha Elisabeth II encontrava-se em Balmoral em 1997, quando recebeu a notícia de que sua ex-nora, a princesa Diana, havia falecido em Paris após sofrer um trágico acidente de carro. A sua decisão de não voltar para Londres, para falar publicamente sobre a perda da pricesa foi muito criticada na época, rendendo discussões entre ela e o primeiro-ministro Tony Blair. Tais momentos serviram de tema para o filme The Queen (2006).
Horário de funcionamento:
Ingresso: 12 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 6 £ crianças
Fonte: Dunvegan Castle
Localizado a 1 milha de Dunvegan, na ilha de Skye, pertencente ao Clã MacLeod há 800 anos é o castelo ocupado por mais tempo na Escócia e um dos mais icônicos da região. Entre as obras de arte e importantes objetos de decoração, o bem mais precioso do castelo é a Flairy Flag. A lenda conta que um chefe da família ganhou uma bandeira de uma fada pela qual foi apaixonado e que daria força às batalhas do clã.
Curiosidade: O acesso a fortificação sempre foi restrito. Até o final do século XVIII havia apenas uma entrada. Quem quisesse entrar no castelo devia atravessar uma ponte estreita à beira do lago. Em 1933, o chefe da família permitiu que visitantes conhecessem a estrutura do castelo.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 14 £ adulto / 11 £ estudantes e idosos / 9 £ crianças
Fonte: Cawdor Castle
A 10 minhas da cidade de Inverness, esse castelo Cawdor é famoso pela obra Macbeth, de Willian Shakespeare onde a protagonista se chama Thane (ou senhor) de Cawdor, porém, o castelo foi construído entre os séculos XIV e XIV, muitos anos depois do período narrado no livro.
Curiosidade: esse castelo é patrimônio tombado como um listed building e protegido pela legislação escocesa desde 1971. Hoje é a atual residência da Condessa Cawdor.
Horário de funcionamento:
Ingresso: 13,50 £ adulto / 11,50 £ estudantes e idosos / 7,50 £ crianças
*Atenção: o horário de funcionamento descrito nesse post foi considerado o horário da última entrada nos castelos.
Espero que tenha gostado! Se você visitou algum desses castelos, ou algum outro não mencionado aqui, deixe um comentário com sua dica 🙂
Hoje o post é sobre nossa viagem à belíssima cidade de Praga, a capital da República Checa durante o meu aniversário no fim de agosto.
Bom, como praxe, pesquisei em blogs e mais blogs dicas do que fazer, onde comer, o que evitar e bolei um roteiro com as melhores dicas mais as dicas que acabamos descobrindo novas ao longo da nossa viagem que irei repassar aqui pra vcs 🙂 Espero que curtam.
Hospedagem:
Nessa viagem não pude opinar em nada pois foi uma viagem surpresa como presente de aniversário.
O hotel escolhido foi o Hotel Grandior, que ficava a 15min a pé da cidade antiga. Café da manhã era delicioso, com música de piano ao vivo. O hotel também dispõe de uma área “wellness” com spa, sauna, massagem… E um casino!
Dia 1:
Cidade antiga:
Relógio astronômico
Encontrei em vários blogs a dica de esperar a hora cheia embaixo do relógio astronômico, mas pra mim foi uma decepção. Fiquei feliz por não ter ficado esperando muito para o tal show.
Aqui o link para você se preparar e assistir o video antes e decidir se realmente vai querer se espremer no meio de um monte de turistas pra ver o que acontece nas horas cheias com o relógio.
Igreja Nossa Senhora Diante de Tyn:
Com certeza um dos cartões postais mais famosos da cidade. Na primeira impressão, difícil saber se é uma igreja ou um castelo, mas de qualquer forma sua imponência é percebida por todo lado. A igreja foi construída em 1365, tem torres de 80m se destacando na cidade antiga. Possui entrada gratuita. Como entrar? Por um dos arcos da construção à sua frente.
Igreja São Nicolau
Não tão famosa quanto a Igreja de Tyn, a igreja barroca de São Nicolau possui entrada gratuita das 10-16h. Construída no séx. XVII, fica a 3minutos a pé da igreja de Tyn e vale a pena a visita já que é considerada uma das igrejas barrocas mais bonitas da cidade.
Malá Strana
Em checo, malá strana significa “pequeno lado do rio” ou lado mais baixo da cidade. Seu nome se originou do fato da sua posição ser à margem esquerda (oeste) do Rio Moldava, nas encostas da montanha onde fica o Castelo de Praga, em oposição às maiores áreas da cidade que ficam na margem direita (leste) do rio, com as quais se junta através da Ponte Carlos.
Vista da torre da ponte no fim da Ponte Carlos do lado Mala Strana
Ponte Carlos (Karlův most)
A mais antiga e mais bonita igreja de Praga, conecta a cidade antiga a Mala Strana até o Castelo da cidade. Ela tem 621m de comprimento e quase 10m de largura. Suas 30 estátuas ao longo da ponte são réplicas para proteger as originais do mal tempo e poluição.
Na ponte Carlos com vista para o Castelo
Torre Petrin
Confesso que não sabia da existência dessa torre em minha primeira ida à Praga. Que erro! A vista do topo dela, a 63m de altura, é maravilhosa!
Dia 2:
Começamos o dia com um Free walking tour as 10h pela cidade antiga com duração de 3h. O tour foi ótimo com um guia checo que trouxe as belezas de Praga na vista de um nativo. Passamos pelo Bairro Judeu durante o tour, onde vimos a sinagoga velha nova (Staronova Synagoga), a mais antiga sinagoga da Europa ainda em atividade. Foi projetada inicialmente com o nome de Neu Shul (Nova sinagoga). Quando, com o crescimento da comunidade judia de Praga, outras sinagogas foram sendo sucessivamente construídas, essa nova passou a ser conhecida como Sinagoga Velha Nova. Uma parada interessante foi o cemitério judeu, que segundo o guia, começou na altura da rua e pela falta de espaço, os túmulos foram sendo sobrepostos até o cemitério ter a altura que tem hoje.
Cemitério Judeu cima das banquinhas
Sinagoga Nova-Velha
Black light show
O guia tcheco nos recomendou ir à um Black light show, que é algo típico tcheco e que você deve assistir pelo menos uma vez na vida. Foi interessante, mas recomendo ficar atrás para não “perder o segredo” logo de cara. Por isso não vou contar aqui mais detalhes!
Dia 3:
Tour no castelo de Praga. Fizemos um tour com a mesma empresa do free walking tour iniciando as 10h. O guia mesmo não sendo nativo, soube explicar muito bem sobre a historia do local.
Como chegar no castelo? Ir até estação Malostranka com a linha verde 15,12,18,20,22, pegar o bonde 22 em direção Bilattora, e descer em Prazsky hrad.
Catedral São Vito
a maior igreja da Rep. Checa está localizada nas mediações do castelo, construída em estilo gótico em 1344 possui as tumbas de muitos reis boêmios e imperadores romanos (para os amantes de história).
Mosteiro Strahov
Infelizmente faltou tempo de visitar o Mosteiro, mas ele tem uma biblioteca maravilhosa dentro!
Casa dançante
Também não sabia que existia em minha primeira visita à Praga. Esse prédio foi desenvolvido pensando em realmente ser um casal dançando, por isso também tem o nome de Fred e Ginger. Nele, funciona um hotel de luxo e no topo, um restaurante com um bar super charmoso que dispõe de uma vista incrível de Praga! PS: Você só entra com consumação. Aa bebidas tem preço normal então não há desculpas para deixar de visitar.
Dicas do que evitar ou tomar cuidado em Praga!
Espero que tenham gostado! Se visitaram algum outro lugar que vale a pena ser conhecido comente aqui 🙂
Onibus barato na Alemanha: meinfernbus
Fonte: google
Foi minha primeira grande viagem totalmente detalhada no que fazer em cada dia… E deu bem certo. Não perdemos tempo procurando os endereços ou estações de onde ir para ir nos lugares que queríamos por ter tudo previamente planejado…
Os gastos das passagens e albergues nessa semana totalizaram 416,00€ por pessoa. O que é mais barato que muitas passagens de avião, por exemplo de 1050€, apenas ida, com Lufthansa, de Frankfurt a Moscou.
Nosso roteiro foi então o seguinte: