Indíce

30 coisas que fiz antes dos 30

30 coisas que fiz antes do 30

Esse é um post diferente de todos os outros do meu blog. Esse post não é com dicas de roteiro de viagem, sobre indicações de onde ficar em uma determinada cidade ou sobre vida na Alemanha, esse post é sobre mim 🙂

Li alguns posts nesse estilo que me inspiraram e por isso resolvi escrever sobre 30 coisas legais (na verdade 31^^) que fiz antes dos meus 30 anos que completei em 24.08.  🥳

Espero que goste! Foi muito gostoso relembrar tantos momentos felizes. Creio que os 30 primeiros anos das nossas vidas são os que mais nos marcam, nos formam e transformam no que nos tornamos na “fase adulta”.  Vamos para a escola, fazemos amizades, vamos para a faculdade (ou não), casamos (ou não), arrumamos e trocamos de emprego, temos filhos (ou não) e buscamos a nossa felicidade ao lado de quem gostamos. E não paramos de descobrir e aprender coisas. Acho que esse é o principal dessa vida, não? Aprender e compartilhar conhecimento, influenciar pessoas positivamente e buscar o melhor de si.

Vamos lá a minha retrospectiva ao longo dos últimos 30 anos!

Fiz trabalho voluntário

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Desde pequena aprendi a dar valor ao voluntário através do meu pai que sempre foi voluntário nas horas livres. Meu pai é dentista e todo domingo ia cuidar dos dentes idosos na minha cidade natal, Blumenau. Algumas vezes eu o acompanhava para passar tempo com os idosos e conversar com eles. Minha mãe ajudava no bazar da igreja e também me levava. Sempre achei aquilo muito bonito e assim que posso, tento doar meu tempo com boas ações como essa da foto acima. Desde 2017 eu faço parte do Rotaract que é um grupo de jovens de 18 a 30 anos que se encontram para aprender, ajudar ou celebrar juntos. Nós temos uma ação anual onde limpamos as pedras do tropeço (Stolpersteine em alemão) da cidade, onde o nome das pessoas vítimas da época do nazismo ficam mais aparentes após limpeza das pedrinhas. A ação serve para que o passado dessas pessoas não seja esquecido. Você verá essas pedrinhas espalhadas por vários países da Europa. Ao todo são mais de 75.000 pedras do tropeço. Saiba mais aqui.

Aprendi novos idiomas

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Eu sempre me interessei por outras culturas e novos idiomas. Comecei a aprender inglês aos 7 anos e nunca parei. Estudei alemão, espanhol, francês, mandarim e russo. Sempre gostei de entender as pessoas independentemente de onde essas fossem. Eu tive uma fase da vida que sonhava em ser tradutora e intérprete. Eu ouvia um filme em inglês e ia traduzindo tudo ao mesmo tempo e adorava. Ouvia músicas em um idioma e traduzia pra outro. Quem sabe um dia eu ainda coloque esse sonho em prática?

Na foto, sou eu em uma apresentacao que fiz para os meu alunos na China sobre o Brasil. Mostrei alguns fatos interessantes, onde ficava no mapa e a bandeira. No final, fiz perguntas baseado no que falei e quem acertasse ganhava uma cartela de figurinha do Brasil. Foi muito divertido.

Adotei cachorros de rua

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Tive meu primeiro cachorro aos 7 anos. Era um poodle, o Tupi. Eu amava ele mas um dia ele foi atropelado e eu aprendi a dor de perder um amigo. Depois adotamos o Luke. Ele era filhote e eu tinha 12 anos. Aos 14 veio a Schatzi, que significa queridinha em alemao (na foto). Minha mãe trouxe ela da rua. E depois tivemos o Rubi, que morava nas ruas de Itapema e que está firme e forte conosco assim como o Luke. Também adotamos a Lana em 2009. Meu pai a encontrou na enchente em Blumenau “atolada” na lama e a trouxe pra casa. Nos apegamos e ficamos com ela. A Schatzi e o Luke tiveram 7 filhotes e ficamos com a Liebe. que nos deixou há poucos meses. Cachorros sempre foram uma alegria em nossa família. Acho que tive uma infancia mais feliz ao lado de tantos companheiros especiais.

Fiz intercâmbio na China

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Em 2012 eu fui fazer um intercâmbio voluntário na China pela AIESEC, país que sempre foi meu sonho conhecer. O idioma e a escrita do mandarim sempre me fascinaram e eu pensava que precisava passar um tempo lá para quem sabe um dia me mudar para lá de vez. Eu tive meses muitos intensos na China onde morei em casa de família, dei aula de inglês e matemática para crianças, trabalhei em um museu e viajei pelo país. Foi com certeza o intercâmbio que mais me fez crescer como pessoa e mais me fez valorizar as simples coisas da vida como um banho. Guardo com carinho as pessoas que cruzaram o meu caminho durante meu intercâmbio e as experiências que vivi.

Desfilei no carnaval

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Uma daquelas coisas da vida que você faz e nunca esquece é desfilar em um carnaval. Foi em Floripa com minha mãe e irmã e foi uma experiência incrível! Se você tiver a oportunidade, te digo uma coisa, vá!
Eu lembro até hoje a música da escola de samba que desfilamos “Dascuia”. A energia das pessoas é contagiante! O carnaval da Sapucaí está na lista para um futuro próximo.  🙂

Toquei em uma orquestra

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A música clássica faz parte da minha vida desde muito pequena. Aos 6 anos comecei aulas de “Iniciação musical” e aos 12 comecei aulas de violino. Em 2007 eu morei na Alemanha como intercambista e tive a oportunidade de tocar violino na orquestra da escola. Eram alunos de várias séries/turmas e a coisa era séria! Nós participamos de concursos contra outras orquestras, fizemos excursões para o norte do país onde treinávamos todos os dias durante 4-5 horas e tivemos dois concertos durante o ano que estudei naquela escola. A foto acima é no salão da escola onde treinávamos todas as quartas feiras.

Viajei sozinha para um país estrangeiro

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Não estava nos meus planos mas as vezes as coisas menos planejadas são as melhores, não? Eu tinha 23 anos e tinha uma viagem marcada para as Gran Canária. A pessoa que iria comigo não pôde estar presente e eu fui sozinha. Reservei um couch surfing na primeira parte da viagem onde fiquei na casa de um casal local que me receberam muito bem! Me levaram para vários lugares, apresentaram a cultura e gastronomia das Canárias. A segunda parte da viagem fiquei em um hotel sozinha, desbravei a ilha e curti minha própria compania. Achei que iria detestar viajar sozinha mas no final foi muito melhor que planejei. Viajar sozinho te dá libertade para ir e vir a hora que você quiser, te faz conhecer pessoas muito mais rapidamente, te faz aproveitar as pequenas coisas como sentar a beira da praia tomando um suco de laranja curtindo o som das ondas do mar. Se tiver vontade, não pense duas vezes e vá!

Fiz meu primeiro intercâmbio aos 16

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Confesso que fui influenciada pela minha irmã que aos 17 anos saiu de casa para morar um ano na Dinamarca por um intercâmbio estudantil. Como eu também queria passar por aquela experiência eu me inscrevi no mesmo programa e em 2007 fui aceita para estudar na Alemanha durante um ano. Foi um dos anos mais incríveis da minha vida e graças a ele estou aqui de volta a Alemanha hoje escrevendo esse post. A Alemanha me fascinou de um jeito que eu voltei para o Brasil decidida que era aqui que eu queria morar. Mas de volta ao intercâmbio… Eu tinha 16 anos, morei em 2 casas de família que tenho contato até hoje, fiz o segundo ano do segundo grau, me apaixonei pelo gatinho do volei, sofri para aprender o idioma, chorei de saudades, tive dificuldades para fazer amizades, conheci intercambistas do mundo todo e no fim não queria mais que aquele ano acabasse. Leia aqui o post com 13 motivos para fazer intercambio na Alemanha.

Fui pra Disney

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Como presente pelos meus 15 anos, fui à Disney com uma excursão de 40 jovens. Foram 2 semanas em julho incríveis. Foi a minha primeira viagem “sozinha” e eu realizei muitos sonhos que tinha na época (conhecer o castelo da cinderela, andar em várias montanhas russas em um dia, conhecer a casa da Minnie…) rsrsrs
É clichê, mas a Disney tem uma coisa especial que desperta nas pessoas uma sensação diferente. E mesmo voltando outras vezes essa sensação sempre vem a tona. E mesmo para gente grande a Disney é um lugar mágico “where your dreams come true” 🙂

Conheci um hotel de gelo

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Durante um intercâmbio para aprender francês no Canadá, conheci pela primeira vez um hotel de gelo com minha irmã. Eu sempre achei que esses hotéis eram para visitar rapidinho e pronto, mas não, tem como se hospedar nesses hotéis também! Na Europa também há algumas opções. Dormir em um hotel de gelo entrou para a minha lista para os próximos 30 anos 🙂

Comi escorpião e bicho da seda

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Durante o meu intercâmbio para a China, tive a oportunidade de conhecer 8 cidades no país, e uma delas foi a capital Beijing ou Pequim em português. Lá você encontra alguns mercados de comida (bem turísticos por sinal), onde você pode comer literalmente tudo o que se move. Alguns exemplos do que encontramos: insetos, escorpião, besouros, aranhas, carne de tubarão, de cachorro, de gato, sapo, coelho, canguru, ovelha… Tinha até as partes íntimas de alguns animais para experimentar em espetinho. Como eu estava com um grupo de 8 intercambistas, todo mundo comprou espetinho de alguma coisa diferente e compartilhamos a experiência. Eu experimentei bicho da seda (que foi horrível, uma textura pastosa, com uma casca crocante mas sem sabor nenhum) e escorpião, que parecia uma casquinha crocante. Se você não quiser comprar nada, pode apenas caminhar pelo mercado.

Criei um blog de viagem

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Acho que nunca contei aqui como surgiu o Viagem Jovem! Durante as férias com a família em janeiro de 2011, eu me senti muito entediada pois estava chovendo sem o que fazer, resolvi do nada  criar o Viagem Jovem. De lá pra cá muitas coisas aconteceram, novas viagens, amizades, roteiros… Minha escrita foi mudando, eu fui descobrindo o mundo dos blogs de viagens e fui aprendendo com quem está nesse meio há décadas. Eu sou muito grata em ter você leitor aqui me acompanhando e viajando junto comigo. E em poucos meses celebramos 10 anos de blog! Obrigada por cada comentário, like, compartilhamento, feedback. São todos sempre muito bem vindos! E que venham os próximos 10 anos!

 Me formei em engenharia

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Após o meu primeiro intercâmbio na Alemanha uma coisa estava certa: eu precisava estudar algo que me desse liberdade de trabalhar em qualquer parte do mundo. E como sempre gostei mais da área das exatas que de humanas optei pela engenharia (mesmo tendo um desejo lá no fundo de fazer turismo e hotelaria). A engenharia me trouxe além de muitos aprendizados grandes amigos, que espero levar para o resto da vida.

Andei de camelo

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Durante uma das viagens mais incríveis que já fiz, para o Marrocos em 2014, tive a oportunidade de andar com camelos em uma viagem com 40 brasileiros. Foram dias incríveis e um roteiro que indico para todo mundo fazer pelo menos uma vez na vida. Leia aqui 12 coisas para fazer em Marraquexe, a capital do Marrocos. E aqui, sobre os pratos que experimentados.

Fiz um curso de mergulho

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Desde o meu primeiro mergulho com tanque de oxigênio (chamado de batismo) aos 16 anos com o colégio, a vida marinha despertou um interesse muito grande em mim. A sensação de estar a 20, 30, 40 metros de profundidade e ver centenas de peixes nadando em seu redor é indescritível. Sempre que possível, tento consciliar minhas viagens com algum mergulho como fiz em Bonaire, Gran Canaria, Grenada e Brasil. Tirei a certificação Open Water Diver, que me habilita mergulhar em até 18 metros. A essa profundidade já é possível ver uma vida marinha muito rica no fundo do mar. Se você nunca fez um mergulho, recomendo tentar!

Aprendi a esquiar

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A primeira vez que “subi” em esquis foi aos 17 anos na Áustria quando fiz meu primeiro intercâmbio. Passamos uma semana esquiando com curso em um grupo de quase 40 intercambistas. Foi uma semana incrível repleto de risadas dos tombos  que levávamos e dor muscular! No quinto dia já estávamos esquiando em pistas vermelhas e eu senti que esquiar não era o bicho de sete cabeças que eu imaginava ser.

Depois dessa viagem, esquiei com minha irmã em Vermont nos EUA, e algumas vezes na Alemanha, na montanha mais alta do país, o Zugspitze. Fiz alguns outros cursos e hoje me sinto “segura” em esquiar. Ainda não me aventuro nas pistas pretas* mas consigo descer as montanhas do meu jeito 🙂

*A classificação das pistas vai de fácil a difícil, sendo categorizada por respectivamente azul, vermelho e preto.

Dormi no deserto do Saara

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Durante nossa viagem para o Marrocos em 2014, dormimos em barracas no meio do deserto do Saara, jantamos na compania de beduínos (povo local) a comida feita por eles e vimos o nascer do sol atrás das dunas do deserto. As barracas eram bem simples, sem banheiro ou eletricidade, tinha apenas uma pia para escovar os dentes mas nada de banho. Passamos apenas uma noite então não teve problema. Os colchões eram feitos de areia e tinhamos que cuidar para mantermos a barraca fechada para não entrar besouros ou escorpiões. No fim deu tudo certo e o que ficam são as memórias de uma viagem incrível.

Casei

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Muita gente tem aquele desejo de casar e ter filhos antes dos 30 anos mas comigo isso nunca existiu. Eu gosto de planejar as coisas como onde eu me vejo daqui a 5 anos mas nunca coloquei os meus sonhos na dependência de encontrar a pessoa certa. Durante meu segundo intercâmbio na Alemanha conheci uma pessoa que tocou meu coração de uma forma diferente. O que no começo era pra ser um date casual e que eu não era pra ser nada sério (pois voltaria em poucos meses pro Brasi), acabou se tornando o meu noivo e uns meses depois o meu marido. As vezes nem tudo é como planejamos. Nesse caso foi assim. Eu acredito muito em destino, e hoje tenho certeza que eu ter encontrado o meu marido era pra ser. Ás vezes as coisas não planejadas saem melhor do que as planejadas e a gente se surpreende com o resultado. Aplico essa lógica de vez em quando em meus roteiros de viagens. Mas isso é tema para outro post 🙂

Nesse post conto como organizei o casamento sozinha. Outros posts que possam te interessar:

Conheci 5 continentes

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Ao longo dos meus 30 anos vividos, tive a oportunidade de conhecer a América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e África. Os continentes da Oceania e Antártica estão em minha lista para os próximos 30 anos! Viajar e conhecer novas culturas são as maiores alegrias que mais passei a dar valor com o passar dos anos. Eu aprendi a dar valor para momentos vividos, momentos que são para mim muito mais do que bens materiais. Eu não preciso de muito para ser feliz. Sabe aquela frase “Quer me ver feliz? Então me leve para um lugar novo!“, ela me define 🙂

Fiz um cruzeiro

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Em janeiro de 2018 passei a minha lua de mel durante duas semanas no Caribe. Foi uma das viagens mais incríveis que já fiz e a repetiria todos os anos se fosse possível. Conhecemos 10 países em 15 dias e tivemos momentos inesquecíveis. Sempre tive curiosidade de viajar em um cruzeiro all inclusive  e nessa viagem tive a oportunidade de realizar esse sonho.

Escrevi um livro

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Em 2019 lancei meu primeiro ebook em parceria com um amigo-you tuber Ivan Rocha sobre “Morar na Alemanha”. Esse livro foi um projeto de meses que se concretizou e hoje ajuda diversas pessoas a realizarem o sonho de imigrarem para a Alemanha.  Se você quiser saber mais sobre o ebook, clique aqui.

Aprendi a meditar

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Se alguém me falasse um dia que eu iria meditar frequentemente, eu diria “impossível, não acho que essas coisas funcionam, além do mais, nao consigo ficar parada por muito tempo, rsrs”. Pois é, ainda bem que o tempo nos traz maturidade e experiência! Fui provada o contrário e hoje sou muito grata pelo que a meditação me trouxe. Se você nunca meditou, nunca é tarde para começar. Tenho certeza que você não vai se arrepender.

Fui a um show das Spice Girls

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Em junho de 2019 realizei um dos maiores sonhos da minha adolescência: ver as Spice Girls ao vivo, na primeira fileira. Desde quando foi anunciado que elas voltariam aos palcos, eu anotei na agenda o dia que a venda de ingressos seria iniciada e é claro que eu estava lá, pontual para conseguir 2 ingressos para Edimburgo. Vi tudo quase indo por água abaixo quando o cartão de crédito não funcionou, mas no final deu tudo certo! Ingressos comprados. Planejei uma viagem de carro de 10 dias pela Escócia e dirigimos pela primeira vez na mão inglesa, conhecemos castelos, bebemos whiskey… Escócia é um país que impressionante e que tenho certeza que você também irá gostar.

Ter cantado as músicas das Spice que aprendi quando nem falava inglês foi nostálgico. Espero que elas voltem em breve aos palcos para eu reviver esse momento!

Conheci ao ponto mais ao sul das Américas

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No fim de 2012 conhecemos o ponto mais ao sul das Américas, o Ushuaia na Argentina. A região da patagônia é de uma beleza espetacular, com uma fauna e flora que impressiona os visitantes. Não muito longe dali, as geleiras de El Calafate são uma parada obrigatória na região.

Viajei de uma cidade a outra de bicicleta

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Dos anos que morei em Floripa, se pedalava 3 vezes por ano era muito. Na Alemanha, a bicicleta é minha parceira diária e principal meio de transporte. Fiz viagens onde pedalamos 50-80 km por dia e vimos paisagens que de carro ou trem não seria possível. Andar de bicicleta só tem vantagens! Ela te dá liberdade para ir a praticamente todos os lugares, faz bem para a saúde, é econômica, não faz mal ao meio ambiente e é super prática! Precisa falar mais pra te convencer a pedalar? 🙂
A foto foi tirada durante um passeio que fizemos pelo Rio Reno em 2018 com amigos.

Aprendi Tango em Buenos Aires

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Durante um curso de espanhol que fiz em Buenos Aires com minha irmã, tive minhas primeiras aulas de Tango com um professor argentino. Coloquei em prática as aulas alguns anos depois quando fiz outro curso de dança com meu marido na Alemanha.

Fiz minha árvore genealógica

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Após ajuda da família e de uma historiadora da Suíça, conseguimos fazer a árvore genealógica da família do meu pai voltando 7 gerações, até 1777. Visitamos cúrias em Porto Alegre, escrevemos para outras, contratei os serviços de uma pessoa na Suíça para buscar documentação de meus tataravôs e encontramos muitas informações. Estamos fazendo o mesmo para a familia de minha mãe para descobrir um pouco mais da sua história. Se você tiver avôs e ainda não sabe muito sobre o seu passado, não perca termpo e anote todas as informações que eles sabem. Há alguns sites como o My Heritage que hospedam a sua árvore online. Se outras árvores contém a mesma pessoa, há um “match” e você pode juntar informações de diferentes árvores em uma. É muito bacana ver as peças do “quebra cabeça” se juntando.

Participei de uma corrida

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A corrida nunca foi (e ainda não é) o meu esporte preferido. Sempre preferi esportes em grupo como volei ou sozinha contra adversários como tenis ou tenis de mesa. Mas como eu gosto de desafios, eu aceitei participar de uma corrida pela empresa em 2016 e corri meus primeiros 5 km. Fiz em 33 minutos. No ano seguinte, 30 minutos. Passei a correr durante o verão na rua, no outono e até com 5 graus durante o inverno. O mais difícil é sair de casa, depois disso, você se torna o seu adversário e a cada recorde batido, uma vitória! Na virada de ano de 2019 corremos no dia 31.12 5 km eu e meu marido pela primeira vez juntos na praia de Balneário Camboriú e até minha família foi nos assistir. Foi muito legal. Espero que na próxima, minha família acompanhe correndo 🙂

Mudei de país

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Mesmo antes de ter feito meu primeiro intercambio, sabia que não queria contruir meu futuro no Brasil. Não sei explicar exatamente mas acho que eu nunca me senti segura lá. Nunca fui assaltada (“apenas” roubada) mas a sensação que isso poderia acontecer a qualquer momento era permanente. Era tanta notícia ruim que aparecia no jornal que eu as pessoas pareciam se “acostumar”. Mas eu não. Nunca me acostumei com pessoas morrerendo por bala perdida, nuncame acostumei com pessoas sendo feridas em um roubo, nunca me acostumei com um governo corrupto. E se eu não entrasse para a política (que nunca foi uma opção), a única alternativa que via era sair do país. As coisas foram se concretizando quando eu procurei o meu primeiro emprego. Me candidatei para trainees e vagas de emprego em engenharia. Não encontrava e comecei a me candidatar também na Alemanha. Após alguns meses, recebi uma proposta de trabalho e me mudei. Sempre tive na cabeça que se não desse certo eu voltava e “começava do zero”. Acabou que deu certo e ainda estou aqui 5 anos depois. Sou muito grata a esse país e aos alemães por terem me acolhido e proporcionado experiencias tão bonitas.

Conheci a maior festa da cerveja do mundo

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Claro que uma Blumenauense não poderia deixar de conhecer a Oktoberfest original, não é? A primeira vez foi no intercambio em 2013 com amigos e após, foram outras 3 vezes. A Oktoberfest de 2020 foi infelizmente cancelada devido ao Corona mas esperamos que em 2021 as coisas tenham voltado ao normal. A versão de Munique é um pouco diferente da versão de Blumenau. Em Munique não é necessário pagar entrada, nem para entrar nas tendas. Você paga se quiser reservar uma mesa. Quando reservei o curso por pessoa era 42 € com 40 € em “vale” consumação (seja comida ou cerveja). Se você um dia pretender ir num sabado a noite recomendo reservar uma mesa. Durante a semana é mais tranquilo conseguir entrar nas tendas sem reserva. Os brinquedos tanto em Munique quanto em Blumenau são pagos a parte e uma similaridade das duas cidades é que quanto mais tarde, mais pessoas com elevado teor alcólico no sague você verá 😛

Cantei em um festival de música

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Para terminar a lista, uma coisa que estou com saudades que nunca achei que iria estar: um aglomero! Eu nunca fui muito de aglomeraçoes de pessoas seja em baladas, shows, etc mas quando o artista vale a pena, gosto de ir. A cidade de Karlsruhe tinha uma vez por ano o festival “Das Fest” onde diversas bandas se apresentavam. O custo era bem baixo, tipo 5 €. Era muito legal para cantar e rever amigos. Em Darmstadt também tem uma das maiores festas “open air” do estado de Hessen, o “Schlossgrabenfest”, cancelado em 2020 mas geralmente com 4 dias de bandas e tendas de comida espalhadas por todo o centro da cidade.

E os próximos 30 anos?

E é claro que eu já comecei a preparar a lista das 30 coisas para fazer nos próximos 30 anos! Dá uma olhada baixo. Você adicionaria algo?

  1. Ver a aurora boreal
  2. Andar de balão na Capadócia
  3. Fazer um safari na Africa
  4. Conhecer os 2 continentes restantes Oceania e Antártica
  5. Saltar de paraquedas
  6. Passar uma semana meditando em um mosteiro
  7. Fazer um sabático
  8. Visitar as pirâmides do Egito
  9. Mergulhar com golfinhos (em mar aberto!)
  10. Flutuar no mar morto
  11. Dormir em um hotel de gelo
  12. Conseguir minha independencia financeira

Espero que tenha gostado desse post! Você também já fez uma lista do que já fez antes dos 30?

Hospedagem

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