Roteiro de 7 dias em Malta

Malta em uma semana – descubra as principais atrações Malta – um pequeno país com uma enorme beleza natural! Descubra nesse post as principais atrações desse impressionante arquipélago. Em outubro estivemos por uma semana no arquipélago de Malta, situada no mar mediterrâneo, formado por 3 ilhas: Malta, Gozo e Comino, sendo esta última, não habitada. Mas onde fica Malta mesmo? Pois é, nós nos perguntamos a mesma coisa ao ouvir falar desse país pela primeira vez. Malta fica a 93km ao sul da ilha de Sicília (Itália) e 288km ao nordeste da Tunísia. Malta abrange uma área terrestre de 316km2, tornando-se um dos menores países da Europa, possuindo a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valetta e a maior cidade é Birkirkara. E qual o idioma oficial em Malta? A língua nacional é o maltês (uma mistura de italiano-siciliano, árabe, inglês e francês) e o inglês é a língua co-oficial. Veja a tabela abaixo com a similaridade do maltês e português por exemplo: Mesmo com essas similaridades, não consegui entender as placas no país, nem sequer o que os nativos falavam. Ainda bem que todos falam inglês por lá! Voltamos com o nosso roteiro, uma semana foi um tempo bom para conhecer Malta, Gozo e Comino, porém, ficamos apenas em um dia em Gozo. Se você puder, indico ficar 7 dias em Malta e planejar 2-3 dias em Gozo para aproveitar a ilha. O objetivo dessa viagem foi consciliar férias tranquilas e relaxantes com história. Fiquei impressionada com a quantidade de eventos que Malta já passou. Uma pena que estudamos tão pouco sobre esse arquipélago na escola. Após muita pesquisa em blogs e guias de viagem, o roteiro ideal de 7 dias seria: Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua) Dia 2 – Gozo Dia 3 – Comino Dia 4 – Mdina e Rabat Dia 5 – Sliema  Dia 6 – Vila do Popeye  Dia 7 – Marsaxlokk (mercado no domingo) e Blue Grotto E se rolar, Dia 8: Mergulho  Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos das 3 ilhas: Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua) Valletta é a capital de Malta, e foi a cidade que mais gostei de visitar no país. Acho que foi pelo fato dela ser várias coisas em uma. Valletta é moderna mas ao mesmo tempo cheia de história. Se eu voltar a Malta, me hospedarei por lá para aproveitar mais a cidade a noite. Uma dica é pegar o ferry em Valleta e conhecer as cidades vizinhas de Vittoriosa, Senglea e Cospicua. Você também pode ir da Valletta para Sliema de ferry, veja o mapa abaixo o trajeto e os horários na tabela seguinte.  Horários do Ferry Valletta – 3 cidades – Valleta e respectivos preços. Você pode pagar direto no ferry. Há muitas empresas que vendem pacotes turísticos que fazem o trajeto do ferry ou vão até Comino por exemplo em excursões de um dia inteiro. Na ilha de Malta, nós optamos por nos locomover apenas com transporte público, seja por terra ou mar e não nos arrependemos da escola (leia mais sobre transporte no fim do post). Dia 2 – Gozo (atrações marcadas em vermelho no mapa) Tivemos apenas um dia em Gozo, por isso optamos por pegar um Hop-On Hop-Off onde conhecemos alguns pontos turísticos da ilha. Nós conhecemos a bela catedral de Ta Pinu e o principal ponto turístico da ilha, Cittadella, rica em construções históricas, foi o centro principais das atividades da ilha desde a Idade Neolítica, sendo fortificada na Idade do Bronze em torno de 1500 a.C. Mais tarde, o local tornou-se uma Acrópole nos tempos dos fenícios e romanos. A entrada para a Cittadella é gratuita, mas a catedral de 1435 e o centro de visitantes custam 5€ cada. Se você pernoitar em Gozo, não deixe de conhecer suas praias e cavernas, como a caverna Tal Mixta. Dia 3 – Comino (marcado em azul escuro no mapa) Comino é a menor das 3 ilhas do arquipélago de Malta. Ela tem apenas 3,5 km2 e possui apenas 3 moradores. A ilha é um santuário de pássaros e grande reserva natural, além de ter uma vida marinha muito rica, atraindo mergulhadores do mundo todo. Para chegar lá, você deve pegar um Ferry saindo do porto de Cirkewwa ao norte de Malta. Veja na foto abaixo os horários dos ferrys para Comino: O primeiro sai às 8:40 de Cirkewwa, e passa pelas cavernas pelo caminho. Você compra os tickets diretamente no porto de Cirkewwa em uma barraquinha como a da foto abaixo. O valor do ticket preto foi 13€ por pessoa (outubro 2019) e dá direito a sair de Malta, para Comino e para Gozo (o ferry de Gozo a Malta custa 4,65€ por trecho e deve ser comprado no terminal do porto ou em Cirkewwa ou em Gozo). O ticket vermelho tem o mesmo valor (13€) mas dá direito ao trecho Malta->Comino->Malta. Dica: chegue em Cirkewwa CEDO!  Recomendo você pegar o primeiro ferry para conseguir umas fotos do local sem ter dezenas de turistas nela e para poder escolher um bom local para passar o dia (o aluguel de 2 cadeiras e 1 guarda sol em outobro de 2019 era 20€). Nós saimos caminhando para explorar a ilha (leia dica 2) o que foi uma ótima escolha! Quando mais longe da área de desembarque de turistas, mais tranquilo fica. Dica 2: leve um lanche, água, protetor solar, sapato confortável para caminhar pelas pedras e um boné se você for passar o dia. Em Comino, há chuveiros e banheiro grátis. Além disso, há vários “food trucks” com opções de lanches como pizza, hamburguer, batata frita, saladas… Mas tudo vem embalado em plástico ou em pratos de isopor. 🙁 Se você quiser continuar o passeio para a ilha de Gozo, os barcos saem de Comino das 11 às 17h (de hora em hora). Dia 4 – Mdina e Rabat No quarto dia optamos por conhecer as cidades de Mdina e Rabat, a noroeste da ilha de Malta. Mdina (fundada no séc. VIII a.C), é conhecida como