Como funciona o ônibus Hop-on Hop-off em Atenas
Durante nossa viagem à Atenas esse ano, aproveitamos para conhecer um pouco da cidade com um método muito conhecido e divulgado aqui no blog, (como esse post em Barcelona), usando o ônibus turístico Hop-on Hop-off. Nesse post eu conto minha experiência e compartilho dicas sobre o roteiro, valores e paradas que valem a pena serem feitas. Dividi a estrutura da mesma forma que o post sobre o Hop-on Hop-off de Barcelona. Bora? Quem leva? Assim que chegamos em Atenas, pesquisei por empresas que ofereciam o passeio de ônibus Hop-on. Escolhi a empresa Sight of Athens, recomendada como escolha dos viajantes pelo Trip Advisor em 2023. Achei a proposta deles interessante com 4 linhas, ônibus a cada 15 minutos, 40 paradas e extra 1 dia grátis com a compra de um “day pass”. Indico saltar nas seguintes paradas: Em breve, farei um post contando um pouco sobre cada uma dessas paradas aqui no Viagem Jovem. Fique ligado(a)! Rotas do Hop-on Hop-off Abaixo, acrescentei um mapinha com cada uma das 3 rotas oferecidas pela empresa do hop-on. Com um ingresso, você pode fazer cada uma das 3 rotas durante 2 dias, porém para conseguir ver as principais atrações com mais calma, ou ir até a praia durante um dia, indico comprar a opção de 3 dias. Rota azul: Rota amarela e verde: No caso de você tiver um dia livre e tempo estiver bom, não deixe de fazer essa rota e saltar em Glyfada ou Voula para pegar um dia de praia. (Não esqueça toalha e protetor solar!) Quanto custa o Hop-on Hop-off? Nesse site você pode comprar as entradas para o ônibus hop-on hop-off em Atenas. O valor para o ticket de 2 dias custa 15 euros (em setembro de 2024). No valor, está incluso wifi e fones de ouvido com audio-guia em 16 idiomas. Quando ir? Atenas é incrível em qualquer época do ano, mas durante o verão, acredito que a cidade é ainda mais especial. Ainda mais pelo fato de você poder aproveitar as praias da região. Uma dia é juntar alguma das ilhas gregas ao seu roteiro como Creta, que foi a nossa escolha e vai ser tema para o próximo post! Vale a pena? Para resumir em uma palavra: sim 🙂 Andar 2 dias de ônibus hop-on hop-off com wifi por 15 euros, poder saltar em 40 paradas divididas em 3 rotas, ouvindo explicações em 16 idiomas é uma bagatela. Ainda mais se você tiver com familiares com alguma dificuldade de locomoção ou se estiver chovendo, eu recomendo passear com esse ônibus ainda mais. Bom passeio! Se você usar esse ônibus durante sua visita em Atenas, conte aqui nos comentário para a gente! Obrigada à empresa Sights of Athens que patrocinou o Viagem Jovem com o fornecimento dos tickets!
Como é o museu da Lindt Home of Chocolate perto de Zurique?
Nesse post vou te contar tudo sobre o recente museu da Lindt Home of Chocolate, que fica na cidade de Kilchberg, pertinho de Zurique. Veja no mapa abaixo a localização de Zurique, da estação de Kilchberg e do museu para salvar no seu celular. Para saber o que fazer em Zurique em 1 dia, clique aqui. Como chegar no museu da Lindt? Saindo da estação central de trem de Zurique (Hauptbahnhof), pegue o trem S8 ou S24 até a estação Kilchberg. Não tem erro. Da estação você verá várias plaquinhas douradas indicando a direção do museu da Lindt e vai passando por casinhas fofas como a da foto abaixo. A caminhada da estação de Kilchberg até o museu leva 10 minutos. Se não quiser caminhar, você pode pegar o ônibys 165 saindo de Kilchberg com direção a Rüschlikon. Na dúvida, pergunte ao motorista se ele para na “Lindt”. Uma ideia é baixar o mapa no google maps antes de sair do hotel para ter o caminho certinho. Quando ir? A Suíça é maravilhosa em todas as estações do ano. Eu visitei o museu no verão com minha irmã e percebemos que precisariamos ter cuidado redobrado para não derreter nossas comprinhas num calor de quase 30 graus rsrsrs. Se você também for no verão, pode levar de casa ou comprar uma bolsa térmica na loja da Lindt para garantir que tudo vai chegar inteiro. O horário de abertura do museu é de segunda a domingo das 10h às 18h, sendo a última entrada às 17h. Planeje seu passeio para gastar pelo menos uma manhã ou uma tarde no local. Quanto custa? A entrada do museu custa 15Chf online ou na hora. Estudantes pagam 13Chf. Jovens de 8 a 15 anos pagam 10Chf e crianças até 7 anos não pagam. A dica é reservar o ingresso antes e se planejar de chegar cedo para tirar boas fotos. Veja os preços atualizados no site oficial. O que fazer? Visitar o museu! 🙂 O museu é lindo por fora e por dentro. Ele foi inaugurado em setembro de 2020 e fica quase de frente para o lago de Zurique. Ao entrar, você dá de cara com um batedor de claras ou “fouet” escorrendo chocolate DE VERDADE em cima de uma trufa. A arquitetura do local é simplesmente fantástica! É possível ver que todos os detalhes foram bem pensados. Como é o tour? Ao entrar no museu, você passar pelo processo de fabricação desde a plantação do cacau até a produção dos diferentes tipos de chocolate. Em 3 momentos você pode provar chocolate da Lindt durante a visita. O primeiro momento é quando você vê 3 fontes de chocolate (branco, ao leite, amargo) onde você pega uma colher descartável e coloca embaixo da fonte para experimentar. O segundo momento você passar por umas máquinas automáticas com chocolate com diferentes sabores. Aqui você só precisa posicionar o braço embaixo na máquina para um quadradinho cair na sua mão. E por fim, no último espaço, você passa por uma sala com trufas de diferentes sabores da Lindt e pode pegar uma de cada para experimentar. Além de visitar o museu, que deve levar pelo menos uma hora, você pode fazer um dos cursos de chocolate que o local oferece. Para ver a disponibilidade de cursos, clique aqui. No fim da visita, não deixe de passar na maior loja da Lindt do mundo. Lá você encontra lembranças para todos os gostos e sabores. E se bater a fome, há um café super estiloso dentro do museu que oferece chocolate quente, waffle, cafés, sanduíches etc. Os preços de julho de 2022 podem ser vistos abaixo. Apenas uma visita ao café já vale a pena! Ele é maravilhoso! Dicas Leia também
Como funciona o ônibus Hop-on Hop-off em Barcelona
Descubra nesse post tudo sobre o ônibus turístico de hop-on hop-off em Barcelona!
Retrospectiva 2023
Olá! Como tento manter a tradição, não poderia deixar de fazer a retrospectiva do meu ano. Esse post já estava pronto, mas por diversos motivos (explicados desse post), não consegui postar antes… Mas voltei! E espero que dessa vez, com mais frequência. 2023 foi um ano de muito estudo, novas amizades e descobertas, pessoais e profissionais. Passamos a virada de 2022 para 2023 no sul da Alemanha, e logo voltei para Barcelona para seguir com o mestrado, um dos motivos pelo qual deixei o blog como segunda prioridade em 2023. O ano terminou com a sensação que eu ainda estava em setembro mas ao mesmo tempo que tinha vivido mais coisas que couberiam em um ano. Em janeiro começamos o ano na Alemanha mas logo na primeira semana voltei para Barcelona para a faculdade. Comemorei o aniversário de uma amiga e madrinha de casamento e conheci suas 3 filhas. Em fevereiro fui esquiar com o pessoal da minha faculdade de Barcelona. Foram 3 dias esquiando com 100 pessoas de 60 países diferentes. Em março conheci Valência, uma cidade ao sul de Barcelona. Muito organizada, com bela arquitetura e museus. Em abril durante a páscoa e aproveitei para viajar de carro com três amigos da India, Nigeria e Filipinas para Andalucia. Fizemos uma road trip por Cordoba, Sevilla, Malaga. Em maio, após 2 anos de espera, consegui ir para o show de despedida do Elton John em Munique. Foi uma noite inesquecível! Nesse mês, tivemos um jantar de gala de finalização do primeiro ano do mestrado antes de partirmos para estágios de verão. No último dia de aula, dia 2 de junho, parti da faculdade para o aeroporto visto que uma de minhas melhores amigas casaria no dia seguinte. Eu acho que não existe nada melhor que celebrar o amor ao lado de pessoas queridas. A cerimonia foi uma das mais bonitas que já presenciei – o casamento foi na cidade de Pirinopolis, uma cidade a cerca de 2 horas de Brasilia. Alguns dias depois, já de volta a Europa, outra grande amiga casou na Suíça em uma cerimonia muito bonita. Celebramos o amor à beira do lago Zug e aproveitamos um fim de semana ao lado de nossos amigos queridos. De volta à Munique, tive a oportunidade de fazer um estágio em uma empresa de consultoria estratégica, uma área de interesse. Meus quatro primeiros dias de trabalho foram em um evento da empresa em Málaga, Espanha, onde pude conhecer meus futuros colegas. Durante as 10 semanas que trabalhei em consultoria, pude participar de dois projetos de diferentes indústrias. Foram meses de muito aprendizado e desafios. Durante agosto, tive a oportunidade de conhecer a Legoland de Gunzburg, Alemanha – um sonho de muito tempo. O dia estava lindo e voltei a ser criança de novo. Nesse mês comemorei meu aniversário com amigos em Munique em um restaurante italiano e ao voltar para Barcelona, tive uma pequena celebração em minha pizzaria preferida da cidade. Em setembro me mudei para um novo apartamento em Barcelona e as aulas retornaram. No fim do mês, fui para a Oktoberfest com 150 colegas do mestrado. Em outubro conheci Figueres, uma cidade ao norte da Espanha que conta com o museu do Dali, um museu provocante, incomum e original. Recomendo o bate-volta de Barcelona! Em novembro fiz uma road trip com duas amigas do mestrado, uma belga e outra filipina, pelo sul da França. Fomos de carro de Barcelona até Perpignon, Carcassone e Toulousse. Carcassone foi minha parada preferida pelo castelo da cidade. Eu amo conhecer castelos e fortalezas e esse foi extraordinário. Com certeza, entrou para o meu top 3 de fortalezas na Europa. Em dezembro terminei minhas aulas no dia 15 e dia 20 estava em Munique. Passamos o nata em Stuttgart, encontrei amigos do mestrado em Augsburg e voamos para Marseille dia 26 para reencontrar amigos queridos. Alugamos um Airbnb em Avignon por uma semana e tivemos alguns dias desconectados do computados e celular. Foi uma semara para recarregar as energias e começar o ano com o pé direito. Cada casal ficou responsável por uma refeição de cada dia e tivemos desde raclette, fondue, pato a pizza. Obrigada se você leu até aqui. 🙂 Espero sua compania em 2024. Um ano que promete ser muito especial. Spoiler alert! Em 2024 tenho algumas viagens programadas para o Kenya, Japão, Ibiza, Fomentera, Mallorca, Menorca e Portugal, Brasil. Após minha formatura em maio, espero passar um tempo no Brasil antes de voltar para a Alemanha. Vamos com tudo em 2024! Um beijo, Gabi
Tour de bicicleta em Barcelona com Born Bike
Se você irá para Barcelona pela primeira vez, ou se já conhece a cidade e mesmo assim quer fazer um passeio diferente, esse post é para você! Nele, eu indico um tour de bicicleta para explorar a cidade que fiz com uma empresa local muito bacana e um guia que sabia tudo sobre a cidade 🙂 Quem faz? Born Bike Tour Barcelona Duração: 3 horas em média Valor: consultar o site oficial de acordo com o tour desejado Parada de metro mais próxima: Barceloneta Tour oferecidos em: Espanhol, Inglês, Francês, Alemão, Italiano, Catalão e Holandes Todos os tours incluem sem custo adicional: capacete, aluguel da bicicleta, guia profissional, garrada de água de 0,5L Saídas às 11h ou às 16h Veja abaixo algumas fotos que fiz durante o tour, tivemos um dia lindo em agosto com mais de 30 graus. Tipos de tours A Born Bike Tours oferece 4 passeios de bicicleta pela cidade, descritos abaixo. Nesse link você encontra mais informações. Tour Histórico e Modernista Este passeio é perfeito para os amantes da história, arte e arquitetura. Você descobrirá a cidade velha e aprenderá sobre a Barcelona Antiga e Medieval. Você explorará o bairro gótico e tudo o que ele tem a oferecer; suas catedrais, suas praças e pequenas ruas labirínticas onde você se perderá no tempo. Esta área encantadora e mágica foi construída há séculos. Descubra todos os recantos deste bairro, bem como os segredos e lendas da antiga Barcelona. Mais tarde, você pedalará um pouco mais e conhecerá a arquitetura modernista de Gaudí, explorando a Sagrada Família, o Palau de la Musica, a Pedrera e a Casa Batlló. Você passará pelo Born, um bairro medieval com seus locais famosos: a Basílica de Santa Maria del Mar, o Museu Picasso e o Mercado de El Born. Tour Gastronômico de Tapas A Born Bike Tours Barcelona oferece uma rota diferente, com bom gosto e sabor. Esse tour é para os amantes de Tapas, que curtem saborear a comida local enquanto viajam. Após este passeio, você conhecerá alguns pratos típicos espanhóis. O tour também passa pelo bairro de Barceloneta, o antigo bairro de pescadores do século XVIII, onde você poderá admirar o litoral da cidade, desfrutando do charme de suas praias e arredores. Este passeio é perfeito para aprender sobre história, arte e gastronomia. Você irá descobrir o coração histórico da cidade e aprenderá sobre as origens de Barcelona. Você também irá explorar o bairro gótico e tudo o que ele tem a oferecer; a Catedral, suas praças e pequenas ruas labirínticas. Descubra como era esta parte da cidade séculos atrás. Por fim, você experimentará as famosas tapas espanholas. Esse tour inclui 4 tapas por pessoa e uma bebida (vinho, refri ou cerveja). Tour pela praia Se você prefere conhecer o litorar de Barcelona, esse é o seu tour. Você experimentará um passeio cultural, aventureiro e prazeroso à beira-mar. Conheça a história, evolução e transformação do porto. O passeio começa no Port Vell, um espaço integrado onde a história encontra a era moderna. Você visitará o bairro de Barceloneta, o antigo bairro de pescadores e marinheiros. A praia de Barceloneta não é apenas uma das praias mais populares e animadas durante o dia, mas também durante o anoitecer. Você seguirá em direção ao Porto Olímpico, construído para os Jogos Olímpicos de 1992. Está situado com as duas Torres e o imenso Peixe Dourado, obra de Frank Gehry, mesmo arquiteto responsável pela casa dançante de Praga. Este passeio de bicicleta leva você por diferentes praias até chegar ao Fórum (Fórum Universal das Culturas). No caminho de volta, você passará pelo bairro de Poblenou, que foi o centro industrial de Barcelona no século XIX. Hoje, presente e passado convivem em perfeita harmonia como pode-se ver no distrito tecnológico 22@. Você também conhecerá a Vila Olímpica, onde todos os atletas olímpicos se hospedaram em 1992. O passeio termina no belo Parque da Ciutadella. Tour pelo bairro Montjuic Born Bike Tours Barcelona também oferece um passeio para desfrutar da Montanha de Montjuic de bicicleta. Ao escolher esse tour, você irá passar pelo porto, pela exposição universal de 1929, seus palácios, pela fonte mágica e pelo anel olímpico, sempre aprendendo sobre a história de cada parada. Você passará pela Praça Espanha e subirá pela Av. Maria Cristina, onde ocorreu a Exposição Universal de 1929. Seguindo, admire a Fonte Mágica que também é belíssima durante a noite com o show de águas. Continue a subir a colina, chegando à Vila Espanhola (museu), e depois ao anel olímpico. Em seguida, passará pelo Palau Sant Jordi e pelo Estádio Olímpico dos Jogos Olímpicos de 1992. Haverá uma parada na Fundação Joan Miro e outra no Miramar, um lugar recomendado para desfrutar de vistas incríveis de Barcelona, do porto e do Mar Mediterrâneo. No caminho de volta, você passará pelo Port Vell para dar uma última olhada na montanha de Montjuic. Nossa experiência No tour estávamos eu, minha irmã, o guia, uma auxiliar e uma família de 4 pessoas do Equador. Nós obtamos pelo tour histórico e modernista. Ao chegar na sede da empresa, recebemos uma bicicleta e a altura do assento foi ajustada. Recebemos algumas informações como para pedalarmos em grupo e ao parar, não deixarmos nossos pertences descuidados. Como o passeio foi no verão foi oferecido protetor solar e uma garrafinha de água para cada pessoa. Tivemos um passeio tranquilo e seguro, sempre pela ciclovia. O guia foi atencioso e fizemos várias paradas pelo caminho para ouvir um pouco da história de Barcelona. Barcelona é uma ótima cidade para conhecer pedalando pois é bem plana. Gostamos muito do passeio e recomendamos a todos. O blog Viagem Jovem agradece o convite da Born Bike pelo convite e pelo tour.
O que fazer em Darmstadt, Alemanha?
O post de hoje não é sobre Berlim, Hamburgo, Munique ou nenhuma outra metrópole alemã, mas sim sobre Darmstadt. Uma cidade universitária a 33km de Frankfurt no estado de Hessen com pouco mais de 150 mil habitantes onde vivi por alguns anos. Confesso que antes de visitar a cidade, não encontrei muitas informações sobre Darmstadt em português. Mas agora, tendo morado lá, adquiri conhecimento suficiente para compartilhar com vocês o melhor da cidade! Mas primeiro, vamos à parte histórica! Onde Darmstadt está localizada? Darmstadt fica no estado de Hessen, há apenas 25km da capital do estado, Frankfurt. Ela foi quase totalmente destruída durante a segunda guerra mundial em 1944 e por isso, perdeu a maior parte de seus prédios históricos. Desde o início da segunda guerra em 1939 até 1945, a cidade perdeu mais de 40 mil habitantes. No dia 11 de setembro de 1944 a cidade sofreu o pior bombardeio e até hoje, nesse dia, os sinos das igrejas tocam em memória as pessoas que morreram nesse dia, um dos mais tristes da história da cidade. A cidade foi recontruída da forma fácil e rápida, com prédios simples, quadrados e sem muito estilo, ou melhor, no estilo “caixa de sapato”. Quem sabe, por esse motivo, a cidade não se tornou uma cidade turística como a vizinha Frankfurt ou Mainz por exemplo. Mas há um bairro famoso e preservado em Darmstadt, o “Martinsviertel” que ainda manteve algumas construções centenárias. Atrações Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos de Darmstadt descritos nesse post. Já salva ele nos favoritos para não perder 🙂 Mathildenhöhe Esse é um dos meus locais preferidos na cidade. Por ele estar localizado em uma parte mais elevada da cidade, ali ficava o reservatório de água da cidade nos século XIX. No mesmo local, há uma capela russa muito bonita, com missas em russo toda semana. Outra construção famosa, é a torre do casamento, ou “Hochzeitsturm”, que é o local onde os casais da cidade geralmente casam no civil. O mais legal é que você pode subir na torre por 3-4€ e admirar a vista de alto. Desde 2021, o Mathildenhöhe entrou na lista de patrimônios mundiais da UNESCO. Indico adicionar esse local durante sua visita à cidade. Casa Waldspirale Aposto que você não sabia da existência desse prédio em Darmstadt, certo? Pois é, você já deve ter visto uma construção assim em Viena. O mesmo arquiteto austríaco, o Hundertwasser, também tem um prédio residencial de sua autoria em Darmstadt que ficou pronto em 2000. Essa foi sua última obra antes de sua morte. Infelizmente não tem como visitar um apartamento por dentro, mas você pode andar pelo jardim interior do local. Eu acho essa arquitetura muito interessante e tenho muita curiosidade para saber se os apartamentos por dentro são diferentões também ou não. Museu Hessisches Landesmuseum Esse museu é uma ótima opção para crianças ou em dias de chuva. Nele você encontra arte, história, cultura em exposições fixas e temporárias. Vale a pena conhecer! Ele fica no Karolinenplatz. Veja os horários de abertura aqui. Castelo Darmstadt (Residenzschloss) Acho que durante todo o período que morei em Darmstadt, esse castelo estava em obras, por isso resolvi pegar uma foto da internet para que vocês possam ver a beleza dese castelo sem tapumes a frente. Ele fica bem no centro da cidade, na praça principal. A sua história inicia no século XIII. Primeiro, uma fortaleza é construída, que após alguns anos é destruída. E ao longo dos 300 anos seguintes, novas construções são erguidas e destruídas por guerras ou incêndios. Hoje é possível visitar algumas ruínas das construções antigas do castelo. No bombardeio de 11 de setembro de 1944 o castelo é praticamente destruído por completo. Décadas depois, sua reconstrução é finalizada. Dica: no pátio do castelo há um “Biergarten”. Aproveite para tomar uma cerveja local se o tempo estiver bom. Praça do mercado (Messplatz) Alguns passos de distância do castelo, você chega no Messplatz. Um local com diversos restaurantes, cafés, cervejaria e lojas para curtir o fim da tarde com amigos. Eu gosto muito desse local e confesso ter almoçado nos restaurantes dali muitas vezes. Há também mercados todos os sábados de manhã com frutas, verduras, flores, laticínios etc. Não deixe de passar por ali e beber uma cerveja no Ratskeller e experimentar o Handkäs mit Musik, prato típico da região. Parque Rosenhöhe Esse é um dos parques mais bonitos de Darmstadt na minha opinião. Eu gosto muito de pedalar de casa até lá ou correr pelo parque. Ele é pertinho da cidade mas é pura tranquilidade. Vale conhecer seja para passear, caminhar, correr ou fazer um pic nic. Praça Luisenplatz Justo com a Messplatz, essa é uma das praças mais famosas do centro de Darmstadt. Ela também é uma parada estratégica de trams de ônibus da cidade. Não há metro subterrâneo em Darmstadt! Em alguns dias do ano, você pode subir na torre e admirar a cidade do alto. Parque Herrngarten Esse parque fica atrás do Karolinenplatz e é o ponto de encontro de muitos estudantes pela proximidade com a universidade da cidade. Muita gente vai ali para fazer pic nic, praticar esportes ou curtir a vida. Eu gosto muito de ir ali com minha bicicleta e meu tapetinho para ler um livro deitada no gramado tomando um sol. Há um restaurante de comida árabe no parque também. Parque Prinz Georg Garten Esse parque fica anexo ao Herrngarten e é ainda mais bonito na minha opinião. Ele é bem pequeno, mas na primavera ele fica bem florido. No mesmo local você encontra um museu de porcelana e uma biblioteca de livros para emprestar gratuitamente. Igreja da cúpula St. Ludwig Essa igreja é bastante diferente das igrejas que você encontra na Alemanha. Ela é redonta mas sem muitos detalhes no altar como a maioria das igreas católicas. Ela é a principal igreja católica da cidade com quase 5000 fiéis e geralmente fica aberta durante o dia – vale a pena entrar para conhecer. Tenho certeza que
Roteiro de 7 dias em Portugal
O post de hoje foi escrito por uma convidada especial do Viagem Jovem, a Ana Caroline, que passou 7 dias em Portugal e fez um roteiro incrível. Eu (Gabi), perguntei se ela aceitava escrever um post contanto sua experiência para o blog e ela topou na hora. Fiquei muito feliz com essa contribuição para os leitores do Viagem Jovem, dessa vez com um roteiro especial no país das sardinhas e dos pastéis de nata. Veja o mapa abaixo o roteiro em Portugal percorrido (de carro) ao longo dos 7 dias: Todos os locais mencionados ao longo desse post estão no mapa. Então é só salvar o mapa no seu celular para ter acesso ao mesmo roteiro! 🙂 Quer alugar carro em Portugal? Compare os preços em mais de 180 empresas no Rent Cars. Dia 1 – Chegada em Faros, Lagos Saímos de Nantes na França em direção à Faro. De lá, alugamos um carro (Pegeot 208) na empresa Goldcar, visitamos a Capela dos Ossos na Igreja do Carmo (a entrada custa 10 euros). Fizemos um brunch em um restaurante próximo que se chamava Chelsea Coffee & Brunch e no início da tarde partimos em direção à Lagos. O trajeto e Faro a Lagos dura em torno de 1h, a rodovia é bem feita e praticamente sem movimento. Durante a tarde, paramos na Praia dos Arrifes e na Praia da Rocha Baixinha (Praia da Falésia), as duas são lindas mas bem movimentadas. Em Lagos, pegamos um Airbnb um pouco afastado do centrinho mas facilmente acessível (em torno de 10 minutos de carro). Nossa casa era em uma mini-fazendinha, e o ponto alto era a piscina, que era super gostosa. O local era bem calmo e sem barulho, perfeito pra relaxar. Dia 2 – Gruta do Benagil, Trilha No segundo dia da viagem, reservamos um passeio de caiaque até a Gruta do Benagil (em preto no mapa), um dos pontos turísticos mais conhecidos de Lagos. Escolhemos fazer o passeio bem cedinho, para ver o nascer do sol, pois eu li que durante o dia a gruta fica bem movimentada. E realmente é exatamente isso! Ao final do passeio percebemos como o movimento tinha aumentado MUITO. Então ir cedo foi a melhor escolha. Saímos da praia de Benagil às 7:30 da manhã em um grupo de mais ou menos 10 pessoas, após uma explicação rápida dos guias (Mike e Miguel – Mike é americano e Miguel fala português e espanhol). Fomos em direção à gruta (ela fica próxima da praia, em torno de 10 min, os guias nos explicaram sobre a formação rochosa e tivemos 20 min para desbravar sozinhos. Aos poucos, outras pessoas chegaram de stand-up paddle e de caiaque então a recomendação é realmente ir cedinho, além da vista maravilhosa da gruta e do nascer do sol, as fotos ficam bem mais bonitas sem tanta gente ao redor. Terminamos o passeio e fizemos uma parte da trilha que é super conhecida na região, chama-se “O caminho dos 7 vales suspensos”. Esse caminho passa por vários pontos bonitos da costa, pudemos ver a gruta de Benagil passando por cima, além da praia da Marinha (que é a mais famosa). A noite fizemos o que consideramos o melhor restaurante da viagem. Chama-se Repolho Gastrobar. Além de uma imensa opção de vinhos, tem várias comidinhas portuguesas do tipo “tapas” pra acompanhar. Dia 3 – Ponta da Piedade, Praia Dona Ana, Praia do Camilo, Lagos No dia seguinte, fomos até a Ponta da Piedade. Após uma trilha quase sem nenhum movimento, descemos as falésias até uma pequena praia super agradável porém bem movimentada (e a água é CONGELANTE – assim como todas as outras que visitamos, não precisa nem dizer que não entrei na água nenhuma vez hahaha). Visitamos as praias Dona Ana e praia do Camilo, ambas são praias próximas e bonitas, porém bastante movimentadas. No fim do dia, passeamos pelo centrinho de Lagos que tem várias lojinhas que ficam abertas até tarde, vários restaurantes e bares também (fomos no Shaker bar – os atendentes só falam inglês e eles são HIPER animados, distribuem vários shots pra todo mundo, rsrs). Dia 4 – Zambujeira do Mar No terceiro dia da viagem, começamos a subir em direção à Lisboa e paramos numa cidadezinha muito fofa chamada Zambujeira do Mar. Que ótima decisão!! Uma cidade super calma, sem tantos turistas, mas com ótimas opções de barzinhos e restaurantes. Visitamos a Capela de Nossa Senhora do mar e jantamos no restaurante Costa Alantejada, onde comemos muito bem. Tivemos vimos um por-do-sol espetacular. Em Zambujeira do Mar, ficamos hospedados num hostel muito legal, chamado Hostel Nature super organizado e com uma proposta de cuidado com a natureza que achamos encantadora. Dia 5 Monsaraz, Lisboa No quinto dia, fomos pra Monsaraz (ou Mourão). É uma cidade fortificada por um castelo medieval, construído no alto de uma montanha e com uma vista linda para um imenso lago artificial que fica nessa região. Em Monsaraz, ficamos num hotel chamado Monte Colmeal super gostoso e vimos outro por-do-sol inesquecível. Na manhã seguinte fizemos 1 hora de stand-up paddle no lago, foi super legal! A tarde, seguimos pra Lisboa. Jantamos no LX Factory, que foi uma recomendação com várias opções de restaurantes e um ambiente descontraído. Gostamos muito. Dia 6 – Lisboa Em Lisboa, fizemos o “clássico” a pé: Deixamos o nosso carro estacionado e nos locomovemos o tempo todo a pé ou em patinete elétrico (ótima opção). Fomos para monumento Padrão dos Descobrimentos e pra torre de Belém de patinete, e lá comemos o famoso pastel de Belém. De jantar, fomos comer um polvo num restaurante que nos recomendaram, Sacramento Chiado. O restaurante é muito bom! Ótimo ambiente e atendimento, comemos umas entradas bem gostosas também. O polvo realmente é único, vale a pena. Dia 7 – Sintra Seguimos de carro para a última cidade da viagem, Sintra. Foi a cidade que mais gostamos de visitar! Bastante coisa pra ver e tudo é MUITO lindinho. Visitamos o Palácio Nacional da Pena,
Roteiro de 5 dias em Viena, Áustria
Nesse post, compartilho com você o meu roteiro de 5 dias em Viena, a capital da Áutria e espero te convencer a acrescentar a cidade em seu roteiro pela Europa. Ao mesmo tempo de ser famosa por uma culinária incrível com o famoso Schnitzel e Torta Sacher (que por si só, valem uma visita), Viena também é um destino incrível para amantes de arquitetura e arte. Mas por onde começar ao planejar uma viagem para lá? Nesse post eu compartilho o meu roteiro completo de 5 dias para que você possa otimizar o seu tempo na cidade para visitar o melhor da cidade. No mapa abaixo, eu dividi as diferentes categorias pelas seguintes cores: Aproveite para salvar esse mapa na sua lista de favoritos. Por fim, vamos para o roteiro! Dia 1 Comece o dia indo logo cedo para o icônico Palácio Schönbrunn que fica um pouco mais afastado do centro da cidade. A estação de metro mais próxima é a Schönbrunn. Você também pode ir com tram de superfície e parar na estação Hietzing. Do centro de Viena, programe pelo menos 40 minutos de viagem. Para facilitar seu deslocamento, sugiro chegar a melhor forma de transporte no google maps a partir da sua localização. Mesmo durante a pandemia, havia espera de 1 hora para entrar no castelo pois o limite máximo de visitantes foi reduzido. Por isso, chegue cedo e garante seu ingresso com antecedência! O palácio Schönbrunn é considerado o Palácio de Versalhes da Viena, e é um dos principais monumentos da Áustria. Ele foi residência de verão da família imperial austríaca desde meados do século XVIII até ao final da 2ª Guerra Mundial. Nos grandes jardins do palácio está localizado um labirinto público. O bilhete da entrada permite a entrada no labirinto, assim como num conjunto de puzzles exteriores, incluindo um jogo de matemática e uma série de fontes. Outra curiosidade é que se você fosse dormir em todos os aposentos do castelo, levaria nada menos que 4 anos já que o castelo conta com 1441 quartos! Após a visita ao castelo, vá até o Museu de Tecnologia que fica pertinho dali (15 min caminhando). Esse museu é super interativo e uma programação perfeita para toda a família! Nós passamos quase uma tarde toda por lá, por isso recomendo a visita nele. Nesse museu, há uma sessão de automóveis, instrumentos musicais, tecnologia, robótica, inteligência artificial, física, aviação… Não perca! O ingresso desse museu custa 14 € adulto ou grátis para jovens de até 19 anos. Vejas os valores atuais aqui. Para fechar o primeiro dia com chave de ouro, experimente um Schnitzel autêntico austríaco. Esse prato consiste em um bife (geralmente de porco) empanado, acompanhado de salada de barata e uma salada ou rabanete. Em alguns restaurantes você pode encontrar Schnizels maiores que o próprio prato. O mais famoso de Viena é o do restaurante Figlmüller (não deixe de reservar com alguns dias de antecedência!). Diz a lenda que vários países tentam replicar esse prato, mas ninguém alcança o verdadeiro Schnitzel de Viena. Se você for celíaco, indico reservar uma mesa no Restaurante Führlich, que oferece Schnitzel e outros pratos sem glúten. Dia 2 Após um reforçado café da manhã no seu hotel (nós ficamos em 2 hotéis, nesse e nesse), vá até o Museumsquartier que é um complexo de 90.000 m² com 60 instituições culturais assim como museus. O Museumsquartier é a oitava maior área cultural existente no mundo, contendo arquitetura barroca e edifícios diversos tais como o MUMOK (edifício cinza da foto abaixo), que se destacam pela sua arquitetura contemporânea desenhada pelos arquitetos Laurids e Manfred Ortner. Nós entramos no Museu de Arte Moderna (MUMOK). Seu interior me chamou mais a atenção que suas exposições e se comparado com os outros que visitamos em Viena, esse foi o que menos gostei. Após sua visita no Museumsquartier, tome um café com um macaron na Confeitaria Oberlaa. Tenho certza que você não irá se arrepender! Não é dos cafés mais baratos mais vale a pena. Impossível não lembrar do curso de macaron que fiz em Paris. Na mesma do café rua fica a rua Marienhilferstraße com várias lojas locais e internacionais caso você queira fazer umas compras. Para encerrar o dia, se quiser jantar em um lugar com experiência gastronômica, conheça o Restaurante Silvio Nickol (Rua Coburgbastei 4) e me conte depois sua opinião. Não esqueça de reservar antes! Dia 3 Hoje é dia de conhecer quem sabe a obra mais famosa de todos os museus de Vienna, a obra The Kiss do artista Gustav Klimt no Museu Belvedere. Esse museu fica no castelo de mesmo nome e vale a pena a visita mesmo se você não entrar no museu pois a vista do jardim para a cidade é espetacular. Para o almoço, passe no mercado de rua chamado de Naschmarkt que é uma rua com várias barracas de comida de vários lugares do mundo. Mas atenção, ele não abre aos domingos! Apenas de segunda à sábado das 6 às 21h. Em seguida, pegue a linha 1 do trem de superfície (Straßenbahn) até a estação Hetzgasse ou a linha U4 do metro (Ubahn) na estação Landstraße Wien Mitte para conhecer uma das primeiras construções do famoso arquiteto austríaco Hundertwasser. A construção se chama Hundertwasserhaus. Se você não conhece seu estilo arquitetônico, creio que irá se impressionar com ele. Infelizmente não é possível entrar no prédio, apenas visitá-lo de fora. Mas mesmo assim recomendo a visita pois nunca vi algo parecido e tão colorido antes. Depois da visita, pegue o metro para chegar em 20 minutos em outro café tradicional de Viena. Para lanche da tarde, indico experimentar outra delícia da culinária austríaca, o Apfelstrudel! Aproveite para pedir um chocolate quente ou Eiskaffee (café com sorvete de baunilha) no café Landtmann. Ele pode ser servido com chantilly ou molho de baunilha. Dia 4 No quarto dia da viagem o roteiro será na região central de Viena. A primeira parada é na catedral mais famosa da cidade, a Stephansdom que fica localizada na Stephansplatz. Ela
Roteiro para conhecer Esslingen em um dia
Se você estiver na região de Stuttgart, não deixe de conhecer a cidade de Esslingen am Necker, ainda mais se você gostar de arquitetura em estilo enxaimel. Nesse post preparei um roteiro completo de um dia após conhecer a cidade com um amigo que está morando lá. Esslingen é uma das poucas cidades na Alemanha que não sofreu com os bombardeios da segunda guerra mundial. Por esse motivo, você pode viajar no tempo e encontrar construções com mais de 1200 anos na cidade! Mas primeiramente, onde fica Esslingen am Necker? A cidade fica no estado em Baden-Württemberg perto de Stuttgart e possui 100 mil habitantes. Ela é considerada uma das mais bonitas do estado com suas casas em estilo enxaimel ou “Fachwerkhäuser” em alemão. É em Esslingen que você encontra a casa enxaimel mais antiga da Alemanha de 1261! Ela fica na Heugasse 3. Em tempos de não pandemia, há três atrações/festas que chamam turistas para a cidade. A primeira delas é a festa da cebola ou “Zwiebelfest” que acontece durante o verão. A segunda atração é participar da caminhada nos vinhedos ou “Weinwanderungtag” e a última atração é o mercado de natal medieval ou “Medieval Weihnachtsmarkt” que ocorre durante os meses de novembro e dezembro em Esslingen. Veja abaixo um mapinha com os principais pontos turísticos de Esslingen descritos nesse post para você conhecer na cidade. Indico ficar de 1 a 2 dias para conseguir fazer tudo. Se tiver mais dias na região, não deixe de conhecer Stuttgart com seus museus da Porsche e Mercedes. Vinhedos em Esslingen Comece seu passeio caminhando pelos vinhedos com uma vista incrível de Esslingen. Dependendo da época do ano, você pode ter sorte e encontrar os parerais cheios de uvas. O outono também é uma época linda para andar pelos vinhedos. As folhas ficam em tons de amarelo, verde, laranja e vermelho. Esslingen também conta com uma muralha de 1241 que protegia a cidade contra invasores. Você pode caminhar em uma parte dela para curtir a vista do alto da cidade (prepare-se para subir/descer alguns degraus). Essa muralha me lembrou muito a muralha da famosa cidade da rota romântica Rothenburg ob der Tauber. Quem concorda? Forte de Esslingen Outro ponto para conhecer na cidade é o forte conhecido por “Esslinger Burg”. Construído em 1527 ele serviu para proteger a cidade. Se o tempo estiver bom, aproveite para fazer um pic-nic no local. A entrada é gratuita. Igreja Frauenkirche Finalizada em 1516, essa igreja em estilo gótico conta com uma torre de 72m. Em seu interior, você se depara com vitrais de 1330. Infelizmente não é possível subir na torre. Centro histórico em Esslingen O centrinho de Esslingen é uma graça! Reserve algumas horas para passear por suas ruelas, tomar um café e viajar no tempo. Marktplatz com Prefeitura antiga e igreja St. Dionys A praça do mercado, ou Marktplatz é onde reunia e ainda reune os feirantes da cidade até hoje nos sábados. O relógio na torre da prefeitura antiga, é o mais antigo em funcionamento na Alemanha. Tente chegar em alguns dos horários para ouvir os sinos da torre tocarem: 8:00, 12:00, 15:00, 18:00 e 19:30h. Continuando o passeio, vá para a Igreja St. Dionys que fica pertinho da Marktplatz. Construída em estilo gótico durante os séculox XIII e XIV, ela possui duas torres principais não-simétricas interligadas por uma passarela que chamam a atenção em um primeiro momento. No subterrâneo a igreja, há um museu arqueológico. Lá estão expostas as peças encontradas durante escavações feitas na cidade de 1960 a a 1963. Ponte Agnes (Agnesbrücke) Essa ponte é uma parada obrigatória da cidade pois de lá você consegue tirar a famosa foto dos cartões postais de Esslingen. Reparem na torre do castelo ao fundo. Parque Maille Esse parque é uma área verde pública planejada desde o séc XVI. Naquela época, parques públicos não eram comuns. Esse parque é uma ótima parada durante seu passeio para uma pausa e para e admirar a natureza. Das Dick A construção da fábrica de utensílios de cozinha “Dick” data o ano de 1889 e é tombada como monumento histórico. Em 1997 a fábrica mudou de cidade e o antigo estabelecimento deu lugar a um centro comercial com lojas, restaurantes, um cinema e até uma academia. Essa é uma ótima opção para conhecer na cidade se o tempo não estiver muito bom. Veja os horários de abertura do “Das Dick” aqui. Espero que tenha gostado do meu roteiro em Esslingen. Boa viagem!
Retrospectiva 2020
É claro, que mesmo sendo um ano com menos viagens, eu não podia deixar de escrever um post com uma retrospectiva de 2020. Assim como os anos de 2016, 2017, 2018, 2019, esse post é sobre a restrospectiva do ano de 2020 para o Viagem Jovem. Começamos 2020 com muitos planos. Em poucas semanas nos deparamos com um vírus que dominava as notícias dia e noite e vimos nossos planos indo para a direção oposta. Vimos restaurantes e o comércio fecharem, familiares e conhecidos adoecendo, home office, aprendemos a fazer ginástica na sala de casa, a comemorar datas importante através do computador. 2020 foi o ano de muitas mudanças e aprendizados. Aqui no blog não foi diferente. Todo começo de ano eu planejo as principais viagens do ano. Para 2020 eu havia uma viagem com a minha irmã pela Escandinávia onde iríamos passear pela Alemanha, Dinamarca, Suécia e Noruega juntas por 2 semanas. Foram meses de planejamento até sua passagem ser cancelada. Cancelamos tudo e nossa viagem sonhada foi adiada sem data marcada. Em 2020 também tinhamos planejado passar o natal e ano novo no Brasil. Com várias pessoas em grupo de risco em minha família, decidimos cancelar os planos de ir para o Brasil. A única viagem de avião em 2020 foi em fevereiro para Londres onde encontrei 2 amigas. Desde então, não pisei em um aeroporto. Todo ano no meu aniversário também planejamos uma pequena viagem para alguma cidade que não conhecemos na Europa. Aqui no blog tem alguns posts dos destinos do meu aniversário como Praga, Milão, Koenigsee. Assim como de presente de aniversário para o meu marido, onde já passamos em Dublin, Londres, Amsterdam, esse ano fomos para o norte do estado de Hessen na Alemanha. Mesmo com poucas viagens, fizemos o melhor que conseguimos de um ano tão incerto e turbulento, por isso te convido a ler a retrospectiva 2020 do Viagem Jovem. Janeiro Começamos o ano conhecendo algumas cidades novas como Brauneck, e Idstein, com várias construções no estilo enxaimel. Conhecemos um novo restaurante asiático na cidade e passeamos pela região nos finais de semana. Passamos um dia no outlet de Montabauer para aproveitar as promoções de janeiro e esquiamos no pico mais alto da Alemanha, o Zugspitze, no estado da Baviera. Fevereiro A principal viagem do mês foi para Londres, onde reencontrei duas grandes amigas que vieram morar na Europa. Passamos 3 dias desbravando a cidade e tive a chance de conhecer Greenwitch que era algo que estava na lista há um tempo. Foram ótimos dias para matar as saudades de amigas queridas. Inicialmente, tínhamos planejado de nos reencontrarmos todo mês em algum lugar na Europa. Mas como vocês podem imaginar, nossos encontros se resumiram à happy hours com vinho ou chá através da tela do celular. Esperamos compensar as viagens não realizadas do ano passado em 2021! Março Em março fui esquiar por uma semana com 16 amigos na Áustria, em Gerlos. Alugamos uma casa que ficava diretamente na pista de esqui e com uma sauna do lado de fora. Nós nos dividimos em grupos de iniciantes, intermediários e avançados. Eu estava no grupo dos intermediários e aproveitamos para fazer 4 dias de aula com um professor holandês. Dividimos todas as tarefas como limpar e cozinhar em equipes e tivemos dias incríveis de sol e muitas risadas. Abril Início do lockdowm, incerteza, home office, restaurantes, academias, escolas, comércio fechando. Caos. Aproveitamos os fins de semanas para fazer passeios de bicicleta nos dias que ficavam mais quentes. Começamos a nos perguntar quanto tempo duraria essa pandemia e quando a vacina ficaria pronta. Na páscoa tínhamos planejado de ir para a Polônia pela primeira vez, porém cancelamos tudo e ficamos em casa. Descobri em abril que tenho intolerância à trigo. Foi uma descoberta difícil onde tive que repensar toda a forma de como me alimento e a relação de como seria uma vida sem trigo. Maio Em maio comemoramos o aniversário do meu marido em Waldeck no norte do estado de Hessen, na Alemanha. Inicialmente, o plano era sair do país, sem sucesso. Andamos de canoa pela primeira vez, conhecemos o castelo Waldeck, um dos mais impressionantes, porém pouco conhecido na Alemanha, além de termos aumentado nosso contato com a natureza através de caminhadas e trilhas. Junho Em junho conhecemos as ruínas de Auerbach (do ano 784) e de Alsbach (de 1230) no estado de Hessen. São ruínas perto de onde moro e nunca tínhamos passado por lá. Aproveitamos os finais de semana para conhecer lugares a céu aberto mantendo as regras que a Alemanha vinha adotando para evitar a contaminação do covid. Julho Em julho a situação da pandemia melhora na Alemanha. Em pleno verão as pessoas aproveitam para curtir a vida nos lagos, parques, fazendo esporte, visitando amigos. E conosco não foi diferente. Aproveitamos o verão em Munique, pedalamos até alguns lagos e parques. Reencontrei amigos do intercâmbio em Regensburg onde aproveitamos para passear pela cidade e colocar o papo em dia. Conhecemos o famoso templo de Walhala, erguido em mármore, no início do século XIX, pelo rei Luís I da Baviera, tendo como modelo o Partenon em Atenas. Hoje, o Valhala alberga mais de 130 bustos em mármore de personalidades como Albert Einstein e a heroína da Resistência da Segunda Guerra Mundial, Sophie Scholl. Agosto Em agosto compramos um Stand Up Paddle e conhecemos vários lagos na Baviera. Foi uma das melhores decisões que poderiamos ter tomado no verão durante uma pandemia. Fizemos uma pequena viagem de carro pela Áustria e Itália para comemorar meu aniversário de 30 anos. Passamos por Innsbruck até chegarmos no Lago di Garda. Veja o roteiro completo da viagem aqui. Durante essa trip fizemos um curso de culinária italiana em Verona que foi o ponto alto da viagem. Setembro Na primeira semana do mês ainda estávamos na Itália onde conhecemos cidades como Riva e o Lago di Tenno – o Lago mais azul turquesa que já vi até hoje. Nesse mês eu fiz uma pequena comemoração em uma cervejaria para alguns amigos (a céu
Viagem Jovem comemora 10 anos!
O tempo voou e o Viagem Jovem comemora esses mês 10 anos! Uhuu!! Acho que nunca contei essa história aqui, mas o blog começou em janeiro de 2011 em uma quarta feira a noite, em uma viagem em família para Miami, onde eu estava entediada e sem ter o que fazer. Viajamos eu, minha tia, minha prima e minha irmã. Ninguém queria sair do hotel e eu estava com o computador no colo pensando em algo para ocupar meu tempo. Foi então que surgiu a ideia. Eu pensei, e se eu criar um blog? Minha irmã gostou da ideia e questionou como iria chamá-lo. Que boa pergunta… Queria a palavra “viagem” no nome. Minha irmã sugeriu: que tal “Viaje com elas?” “Viagens das irmãs?” “Viaje conosco?” “Viaje sempre?” Mas nenhum nome nos agradava.Eis que surge, “Viagem Jovem” como sugestão. Eu, na época com 20 anos e minha irmã com 23, gostamos e criamos no blogspot o blog viagemjovem.blogspot.com (no início a ideia era ser um blog compartilhado com as nossas viagens tendo eu e ela como autoras). E assim passaram-se os anos, onde fui aprendendo a escrever melhor, a tirar melhores fotos, a pesquisar e a estudar mais antes de cada viagem.Hoje, 44 países depois, planejo minhas viagens sozinha e adoro compartilhar com vocês os lugares que conheço. E a vontade de viajar só aumenta 😅 Lá em 2011, eu com os meus 20 anos não tinha ideia de como montar um post para um blog de viagem. Naquela época eu só escrevia diários e textos do colégio nas aulas de português. No mais, não tinha experiência alguma em escrever para terceiros. Eu comecei o blog no estilo diário de viagem mesmo, descrevendo o que fazíamos em cada dia, onde íamos comer, comprar coisas; sem pensar nos leitores. Eu gostava porque era uma forma de lembrar o nome dos lugares que visitávamos com o intuito de um dia poder recomendar para alguém. Isso me ajudou várias vezes. Quando um conhecido ía para uma lugar que eu já havia visitado, eu enviava o link do post com todas as minhas dicas. Por alguns anos (durante a faculdade) eu deixei o blog de lado. Em 2016 eu decidi investir no blog de novo, onde contratei o serviço de uma empresa para criar uma identidade visual, além de trocar o domínio de blogspot para viagemjovem.com. Nesse período, eu fui adquirindo o gosto pela coisa. Adorava (e ainda adoro) planejar as viagens do meu jeito, anotando tudo e realizando sonhos em cada uma delas. A melhor parte de todos esses anos foram as pessoas que acabei conhecendo que provavelmente nunca teriam cruzado meu caminho se não fosse pelo blog. E por esse motivo sou muito grata à ele! E mais ainda mais gratidão, tenho aos meus leitores & leitoras pelos feedbacks, curtidas, comentários que me incentivam a continuar escrevendo aqui. O post de hoje é uma retrospectiva dos últimos 10 anos de viagens pelo mundo, ora sozinha, ora com amigos, ora com namorado/noivo/marido, ora com minha família. Espero que curtam essa viagem no tempo do Blog Viagem Jovem! 2011 A prova que o blog nasceu em 10.01.2011 está aqui. 🙂 Eu não apago os posts daquela época de dó, mas post bom é outra coisa… rsrsrs Encontrei algumas fotos da viagem para Miami, quando comecei o blog. Nessa viagem eu realizei o sonho de conhecer o estúdio de tatuagem “Miami Ink” que eu adorava assistir na TV. Naquela época eu sonhava com uma tatuagem, mas acabei nunca fazendo uma. Nessa mesma viagem fomos para Orlando conhecer os estúdios do Harry Potter no parque Universal da Disney. Que sonho! Eu, como fã do HP, queria morar naquele lugar. Naquela época eu nem sonhava que alguns anos depois eu iria conhecer os estúdios onde os filmes foram gravados perto de Londres. Em 2011 eu e minha irmã fomos para o Canadá onde fizemos um curso de francês em Montreal. Nesse post do Viagem Jovem você pode ler um pouco dessa experiência, onde também conhecemos Nova York e Quebec. No fim do ano fomos para o Chile, onde visitamos algumas vinícolas e algumas cidades como Viña del Mar e Valparaíso. Passamos a virada do ano na capital Santiago. 2012 O ano de 2012 começou no Chile e alguns dias depois de nossa chegada ao Brasil, eu embarcaria para uma das maiores aventuras da minha vida, minha primeira viagem para a Ásia, sozinha, para trabalhar como voluntária como guia em um museu e como professora em Nanjing, na China. Essa viagem marcou a minha vida. Desde pequena era o meu sonho conhecer a China e aprender Mandarim. Antes de viajar fiz alguns meses de mandarim com um professor em Florianópolis e eu estava super esforçada para aprender o máximo antes de viajar. Mas mesmo assim, sabia que iria ser um mega desafio pois sabia que eram poucos pessoas que falavam inglês na China. Esse intercâmbio se idealizou pela organização AIESEC, da qual eu era membro em Florianópolis. O pessoal era super bacana, pró-ativo e eu adorava ter contato com os intercambistas que vinham estudar na UFSC. Surgiu a oportunidade desse intercâmbio voluntário e eu me candidatei. Fiz algunas entrevistas online e fui aceita para uma vaga em Nanjing. Eu estava super feliz, mas mal sabia o que me esperava… rsrs Sobre minha experiência na China… Nesse post eu conto um pouco da minha experiência por lá. Na China eu mal tinha acesso a internet, lá eu descobri o que é morar em um país com censura de internet. Eu não tinha acesso ao Google, nem ao Facebook, nem à Skype. O Viagem Jovem eu também não conseguia acessar… Eu criei na época um facebook chinês (com ajuda de uma chinesa pois não tinha a opção de trocar o idioma do site), que eu nunca mais usei. Para falar com minha família, eu tinha que usar um programa que dava acesso ao skype já que não existia whatsapp, telegram e afins na época. Fiquei sem acesso à internet
Roteiro completo de Munique a Lago di Garda em 9 dias
Escolhi comemorar o meu aniversário de 30 anos na região do Lago di Garda, ao norte da Itália. Aproveitamos para fazer algumas paradas estratégicas no caminho que incrementaram ainda mais nosso roteiro. Veja no mapa abaixo a localização do Lago di Garda e as cidades que visitamos ao longo dos 9 dias. Fizemos um roteiro um tanto quanto audacioso para pouco mais de uma semana. Seria possível facilmente fazer o mesmo roteiro em 2 semanas com mais tempo em cada cidade. Nesse post relato minhas principais dicas de quais cidades valem a pena você reservar um pouco mais de tempo caso possível e quais merecem apenas uma visita rápida de algumas horas. Roteiro: Dia 1 Munique → Innsbruck → Bozano Dia 2 Bozano → Trento Dia 3 Trento → Riva Dia 4 Riva → Arco → Riva Dia 5 Riva → Lago di Tenno → Riva Dia 6 Riva → Tomborle → Limone → Lago d´Idro → Sirmione Dia 7 Sirmione Dia 8 Sirmione → Verona Dia 9 Verona → Munique Dia 1 Munique → Innsbruck → Bozano Saimos no sábado de Munique em direção a nossa primeira parada na cidade de Innbruck na Áutria. Foram quase 2 horas de viagem de carro. Tivemos que comprar uma “Vignette“, um adesivo para colar no vidro do carro para ter permissão para dirigir em algumas estradas da Áustria. Você encontra esse adesivo nos posto de gasolina antes de atravessar a fronteira ou online. Há diferentes “Vignettes” de acordo com o meio de transporte e a validade. Compramos uma Vignette válida para 10 dias. Veja abaixo os valores da Vignette da Áustria em 2020 de acordo com a validade e tipo de veículo (moto ou carros até 3,5 t): Innsbruck A cidade de Innsbruck é a capital do Tirol e é uma gracinha! Há montanhas ao redor da cidade que a tornam um atrativo no inverno também. Começamos com uma visita ao Castelo Ambras, o palácio constitui uma das mais importantes atracções da cidade. A sua importância histórica e cultural está intimamente ligada com o Arquiduque Fernando II da Áustria (1529-1595), que era um grande colecionador de arte. Suas obras estão hoje em exposição no museu do castelo que é um dos mais antigo do mundo! O castelo fica aberto diariamente das 10-17h e custa 12€ de abril a outubro e 8€ de dezembro a março. Compre aqui o seu ticket para visitar o castelo e não perder tempo na fila. Seguimos com um passeio pelo centro antigo (Altstadt), com parada para um registro com as construções coloridas na beira do rio Inn que a propósito, dá o nome da cidade (Brücke é ponte em alemão). Por isso, não deixe de tirar uma foto na ponte “Innbrücke”. Outra parada na cidade é o “Goldenes Dachl”, ou telhado dourado. Esse telhado conta com 2,657 ladrilhos e foi construído em homenagem ao casamento do imperador Maximilian I com Bianca Maria Sforza. Ambos usavam a varandinha em baixo do telhado para ver eventos que ocorriam na praça como festivais e torneios. O que poucos sabem, é que o telhado atual é uma cópia para evitar furtos e deterioração dos ladrinhos originais. Abaixo do telhado dourado, fica a entrada do museu para conhecer sobre a história da cidade. Ele fica aberto de 2a a 6a das 10-17h e custa 2,50€. Pertinho dali fica a loja dos famosos cristais Swarovski. Lá você encontra peças de decoração, acessórios… A entrada é gratuita. Continue com uma caminhada pela rua “Maria-Theresien-Straße” que é um calçadão para pedestres com várias lojas e restaurantes. Onde comer em Innsbruck A pausa do almoco foi em um restaurante perto do rio chamado Magic Dönner, bom e barato! E de sobremesa fomos na Confeitaria Munding que tinha uns doces incríveis de dar água na boca e pelo menos 5 opçõees sem glúten (oba!!). O atendimento também foi muito bom. Innsbruck →Bozano Continuamos a viagem em direção a Bozano. De Innsbruck a Bozano são 120 km ou 1:40h de carro. Em Bozano partimos para o Hotel Post Gries onde deixamos as malas. Saímos a pé para o centro da cidade. Ficamos impressionados que todas as placas da cidade estavam em alemão e as pessoas tambem falavam alemão perfeitamente. Bozano é uma bela cidade na região do sul do Tirol e possui cerca de 100 mil habitantes. Em 2014, ela foi eleita a melhor cidade com qualidade de vida na Itália. A cidade é cercada por alpes, perfeito para trilheiros, alpinistas, ciclistas e amantes da natureza. O que visitar em Bozano Piazza Walther Essa é a praça principal da cidade e fica bem no centro dela. A duomo (catedral) da cidade fica em uma das esquinas da praça. Aproveite para tomar um drink ou jantar em um dos restaurantes da praça. Os preços são ótimos para um local turístico. Duomo di Bolzano Construída no final dos anos 1200, ela foi uma das primeiras contruções em estilo gótico na cidade. Ela possui belos afrescos históricos em seu interior. Aberta de segunda a sexta das 8-18h, sábados e domingos até as 19h, a entrada custa 3€ adulto ou 2€ estudante. Castel Roncolo Construído no século XIII em uma formação rochosa, esse castelo é na verdade um forte que diferente de outras fortificações da região, manteve características da idade média. Reserve pelo menos 2 horas para uma visita nele. Há explicações em italiano, inglês e alemão sobre os afrescos encontrados em seu interior. A entrada foi grátis pois recebemos o Trentino Card do hotel (geralmente os hotéis incluem esse cartão turístico na sua estadia). Se não tiver, custa 8€ por adulto ou 5,50€ estudante. É possível chegar nesse castelo com ônibus saindo da Praça Walther. Castel Tirolo Uma das fortificações mais importantes da região, esse castelo fica a 45minutos de Bozano. Construído no século XII em diferentes etapas, esse castelo pode ser visto a km de distância. Em sua capela, há afrescos históricos originais. No pátio do castelo há uma loja e um café para os visitantes. O horário de abertura é de quarta a domingo das 10-17h. A entrada custa 7€ para adulto ou 3,50€ para estudante. Museu de arqueologia Esse museu estava
Castelos e fortalezas para conhecer em um bate-volta de Frankfurt
Castelos para conhecer em um bate-volta de Frankfurt Está em Frankfurt ou região e tem um dia livre? Então não deixe de programar um passeio para um dos castelos/fortalezas mencionados aqui. Nesse post, você conhecerá 12 castelos que ficam no máximo a 170 km ou 2 horas de carro saindo de Frankfurt, que são opções de passeio de 1/2 ou um dia inteiro. Mas antes de tudo, vamos entender a diferença entre castelos e fortalezas. Fortalezas (Die Burg em alemão no singular) foram construídas muito antes dos castelos. Estas tinham como função proteger a cidade contra invasores e inimigos. A sua construção é mais reforçada comparada aos castelos pois deveriam resistir a invasores e ser resistentes a incêndios. Os muros de algumas fortalezas passam dos 3 metros de espessura. Durante os séc. V a XV, as fortalezas alemãs possuem grande importância na vida de seus moradores. Além disso, a localização das fortalezas deveria ser estratégica. Ao entrar em uma cidade as fortalezas deveriam ser vistas de longe para impressionar e amedontrar os inimigos. A partir do séc. XV, os Castelos (Das Schloss em alemão no singular) começaram a surgir com mais frequência. Muitas fortalezas foram transformadas em castelo ao passar do tempo. Reis, Príncipes e Duques ordenavam a construção de castelos para viver ali com suas famílias, por isso, eles eram decorados com objetos de luxo e havia uma clara separação dos dormitórios da realeza e seus empregados. Os muros eram menos espessos, as janelas maiores e não se economizava nos detalhes. Grandes escadarias, salas de jantar majestosas, papéis de parede de seda… Os castelos tinham como objetivo demonstrar a riqueza e poder de seus donos. Boa parte dos castelos foram construídos apenas para serem usados por poucos meses do ano, outros eram habitados durante o ano inteiro. Juntamente aos castelos, há geralmente grandes parques e belos jardins para impressionar seus visitantes e convidados. O fim da monarquia alemã em 1918 também traz o fim da construção de novos castelos no país. Agora que você sabe a diferença entre fortalezas e castelos, vamos ao que interessa! Veja no mapa abaixo a localização dos castelos e fortalezas mencionados nesse post: Schloss Johannisburg Logalizado às margens do rio Meno, esse castelo foi construído durante 1605 a 1614, e serviu ate 1803 como segunda residencia dos arcebispos eleitores de Mainz. Após destruição de grande parte durante a II GM, o castelo foi reconstruído e reaberto ao público. Uma atração peculiar é maior exposição de maquetes feitas de cortiça do mundo. São 45 maquetes incluindo modelos do Colosseu e Pantheon. Ele é um dos edificios mais importantes do período do Renascimento alemão e uma das principais atrações da cidade de Aschaffenburg, que fica a apenas 43 km de Frankfurt. Cidade: Aschaffenburg Valor da entrada: 3,50€ normal/2,50€ reduzida Horário de abertura: April-4.10: 9 am-6 pm 5.10-Março: 10 am-4 pm Fechado nas segundas com algumas excessões. Fechado: 01.01, 3ª de carnaval, 24/25/31.12 Schloss Mespelbrunn Pouco conhecido, mas de uma beleza espetacular, o castelo Mespelbrunn merece entrar nessa lista. Iniciado em 1427, o castelo renascentista Mespelbrunn fica a 70 km de Frankfurt e é ainda a moradia dos herdeiros na ala sul. A ala norte é parcialmente aberta ao público. Não deixe de fazer uma visita guiada durante a sua visita que inicia a cada 25 minutos. Também há um café na construção que antigamente era o estábulo. Como muitos castelos na Alemanha, é possível casar aqui. Saiba mais no post castelos para casar na Alemanha. Segundo o nosso guia, esse castelo hospedou os irmão Grimm e foi ele que inspirou os autores para o conto da Rapunzel devido a sua torre. Precisa de mais motivo para te convencer que vale a pena incluir esse castelo em seu roteiro? 🙂 Cidade: Mespelbrunn Valor da entrada: 5,50€ normal/2,50€ reduzida (inclui tour de 40min) Horário de abertura: diariamente das 9-17h. Fechado durante o inverno a partir de novembro. Residenzschloss Darmstadt Localizado no centro da cidade de Darmstadt, esse castelo é a antiga residencia e sede administrativa dos Duques de Hesse-Darmstadt. Hoje o castelo é a sede da Universidade Técnica de Darmstadt e do Instituto Alemão-Polonês. Após a Primeira Guerra Mundial, o castelo passou para a posse do Estado Popular de Hessen. Na noite do incêndio em Darmstadt, de 11 a 12 de setembro de 1944, o castelo ardeu em chamas. A reconstrução começou em 1946 e não foi concluída até o início dos anos 70. Até os dias atuais o castelo passa por restauração. O castelo é dividido em três áreas: a fortificação externa, o castelo renascentista e o castelo barroco. 14 salas são abertas ao público onde estão expostos móveis, esculturas, quadros, entre outros objetos da família real. Há tours guiados de 6ª a domingo a partir das 10 h a cada 90 minutos. Desde 1999, na última semana de maio acontece ao redor do castelo a famosa “Schlossgrabenfest” que é a maior festa a céu aberto do estado. Bandas nacionais e internacionais tocam para o público de graça durante 4 dias. Cidade: Darmstadt Valor da entrada: 4€ normal/2,50€ reduzida/6€ visita guiada Horário de abertura: 6ª a domingo das 10-17h Schloss Biebrich Localizado às margens do rio Reno, o castelo barroco Biebrich em Wiesbaden, foi inicialmente projetado em 1701 para ser um parque e ampliado para um palácio residencial em 1703. Ele serviu como residência principal dos príncipes e duques de Nassau até 1841, é hoje utilizado pelo governo do estado de Hessen para fins representativos e é também o local de numerosas conferências e celebrações. No topo da construção redonda central, há 16 estátuas de 8 deuses antigos: Minerva e Marte, Venus e Mercurio, Jupiter e Juno assim como Apolo e Diana. Apenas a área externa do parque é aberta ao público. Cidade: Wiesbaden Valor da entrada: não é possível entrar no castelo para fins de turismo. Horário de abertura: seu interior não é aberto ao público. Reichsburg Cochem Esse é um dos meus castelos preferidos na Alemanha. Gostei tanto que fiz um post no blog apenas sobre ele. Ele fica a 160 km (2 h de carro) de Frankfurt e é uma ótima opção de passeio de um dia inteiro, pois além de
O castelo Waldeck na rota dos contos de fadas na Alemanha
Esse post vai te contar um pouco sobre mais um castelo na Alemanha que fica na rota dos contos de fadas, o castelo Waldeck. Onde fica o castelo Waldeck? O castelo Waldeck fica no norte do estado de Hessen, praticamente no centro da Alemanha. O castelo fica a 160km ou 2 horas de carro de Frankfurt. Possível de ser visitado em um bate e volta mas indico ficar pelo menos 4 dias na região para conhecer outras cidades da região central do país como Kassel e Fritzlar. Eu aconselho alugar um carro para visitar a região com calma e sem pressão de horário. As estradas alemãs são maravilhosas para dirigir e com a carteira de motorista brasileira, você pode dirigir aqui durante 6 meses (tendo a PID!). Mas se preferir, você pode ir de trem saindo de Frankfurt, Colônia ou Hanover (cidades grandes da região). História O castelo Waldeck foi construído no século XII. Até 1655, o castelo, que havia sido renovado e reconstruído muitas vezes ao longo do tempo, era a residência dos Condes von Waldeck, até eles se mudaram para Arolsen. Em seguida, o castelo teve vários propósitos. Primeiro foi uma fortaleza e sede de um comandante, depois um quartel, e de 1734 a 1868 uma prisão masculina e feminina. Desde 1920 o castelo pertence à Administração Waldeck e é aberto ao público. Museu, hotel & restaurante Hoje o complexo do castelo abriga um museu, assim como um hotel e restaurante. O museu mostra exposições da época da prisão feminina e também instrumentos de tortura do século XVIII. A fonte do castelo foi para mim a parte mais impressionante a ser visitada. Ela foi cavada no século XVI por 2 presidiários e tem cerca de 120 m de profundidade. No terraço estão dois canhões de Lüttich de 1862, que foram utilizados na Guerra Franco-Prussiana de 1870/71. Do castelo há uma ampla vista do Edersee para o muro da barragem, bem como para a floresta. A entrada do museu custa 5€ adulto ou 3€ para crianças e adolescentes de 6-16 anos incluindo áudio-guia. O sistema de áudio-guia auxilia o turista durante o tour com explicações das salas e artefatos expostos. O horário de abertura é de 01/04 a 31/10 das 10-18h e de 01/11 a 31/03 das 12-16h. Se você quiser tem uma experiência inesquecível, hospede-se em um dos quartos do hotel com vista para o Lago Eder. Veja os preços da diária do hotel aqui. Se as reservas estiverem esgotadas, não deixe de pelo menos tomar um café ou almoçar no restaurante para admirar a vista. Vídeo sobre o castelo em Waldeck e região O que fazer em Waldeck? A cidade é relativamente pequena, em algumas horas você vê o principal. O bom da região são as trilhas para fazer caminhadas ou andar de bicicleta. Andar de barco, vela ou caiaque também são boas opções que o lago Eder oferece. Nos fizemos um passeio de canoa de 3 horas e foi muito legal. Reservamos com a empresa Odenhardt e foi tudo tranquilo. O passeio custou 22€ por pessoa. Também fizemos um passeio de barco turístico de 2h de duração. O ticket custou 10,50€ em maio de 2020. Outra atração da cidade é a barragem “Edertalsperre”, construída entre 1908 e 1914. Durante a 2ªGM, foi destruída e reconstruída meses depois. O lago Eder é hoje o terceiro maior reservatório de água da Alemanha. Outras cidades perto de Waldeck que merecem uma visita é Fritzar, famosas por suas casas enxaimel e Kassel, famosa por abrigar o maior parque em colina da Europa. A cidade também é conhecida por abrigar o Monumento a Hércules e a cascata em pedra criada pelo arquiteto Giovanni Francesco Guerniero no parque “Bergpark Wilhelmshöhe”, patrimônio mundial da humanidade. Ambas as cidades fazem partes da rota dos contos de fadas.
Roteiro de 3 dias em Bruxelas, Bélgica
Vai para Bruxelas pela primeira vez e não sabe por onde começar seu roteiro? Então não deixe de ler esse post com as principais dicas da capital belga, desde atrações gratuitas, museus e dicas de onde comer. Dia 1 Grand Place + centro histórico Comece o dia admirando a beleza a Grand Place, a praça central de Bruxelas, considerada uma das praças mais bonitas da Europa e patrimonio mundial da UNESCO desde 1998. A principal e mais alta construção da praça é a prefeitura. Impossível não se impressionar com a beleza dela. A noite, a praça fica toda iluminada e ainda mais bonita. Nós fomos uma semana depois do natal, e ainda era possível ver o pinheiro nela. Museum of Belgian Brewers Localizado na Grand Place, o museu das cervejas belgas, tem a entrada de 5€, mas se você tiver o Brussels Card, não paga nada. Leia nesse post minha experiência com o Brussels Card. Uma cerveja está inclusa no valor da entrada, oba! Galeries Royales Saint-Hubert Impossível passar despercebida, essa galeria é uma passagem de 213m de comprimento, com várias lojas e chocolaterias. Prepare-se para babar nas vitrines! Dica: tente chegar cedo para caminhar tranquilamente por lá. Curiosidade: essa galeria abriu em 1847, juntamente com outras 2 galerias famosas, a Vittorio Emanuele II de Milão e a Passage de São Petersburgo – dando um novo conceito à galerias que serviam para conectar as cidades de um lado a outro. Choco-Story Brussels Esse museu nos impressionou muito positivamente. A entrada custa 10€, mas também é inclusa no Brussels Card. Nesse museu você aprende toda a história do chocolate, desde a plantação do cacau, processamento, até se tornar o chocolate nas diferentes variações que conhecemos. E é claro que na durante a visita há degustação gratuita. Poderíamos ficar lá o dia todo 🙂 Clique aqui para comprar o Brussels Card Tirar foto nas 3 estátuas fazendo xixi Outro ponto turístico de Bruxelas são as estátuas “mijonas”. A mais conhecida é o menino “Manneken Pis“. Acho que muita gente se decepciona ao ver ele pessoalmente, pois a estátua é pequena (61cm) e fica atrás de um portão. Mas o legal é que dependendo da época do ano, a prefeitura veste ele com diferentes roupinhas. Por ano, ele troca de roupa 130 vezes! Exite um museu só pra ver o guarda roupa dele! (Veja abaixo) Além do menino “mijão”, você pode visitar a menina “mijona” chamada de Jeanneke Pis, que faz xixi agachadinha. Muita gente joga dinheiro pra ela – vai que dá sorte né? A terceira estátua “mijona” é o cachorro Zinneke Pis. Eu não encontrei em nenhum site a associação da cidade com xixi, se alguém souber conte ai! 🙂 Veja a localização de cada uma das estátuas no mapa ao fim desse post. Museu das roupinhas (GardeRobe) do Manneken Pis A entrada desse museu custa 4€, mas está inclusa no Brussels Card. O museu é relativamente pequeno, só tem uma sala grande onde mais de 1000 roupinhas do Manneken Pis estão expostas. Em uma hora você vê tudo. No site oficial, você pode saber um pouco mais da história das roupinhas e da tradição. Existe até um calendário oficial com as datas nas quais a estátua troca de roupa. A vestimenta mais antiga, data o século XVII!! MOOF – Museum of Original Figures Outro museu interessante é o MOOF. A entrada custa 10€ e também está inclusa no Brussels Card. Ele fica no subsolo de uma construção a 3 minutos a pé da Grand Place. Nele, você pode ver figuras em tamanho real (como os personagens do Tin-Tin abaixo) e os relembrar a época que você assistia os desenhos que marcaram a sua infância – no meu caso, Tin-Tin. Eu adorava assistir suas aventuras com a minha irmã no sofá da sala. Nós tentávamos desventar os mistérios juntas e somo fãs dele até hoje 🙂 Para fãs de Asterix e Obelix, também há váaaaaarios bonecos em diferentes tamanhos. Além de inúmeros outros bonecos/figuras de outros desenhos famosos. Reserve pelo menos 2h por lá. Dia 2 No segundo dia você pode fazer os museus que faltaram do primeiro dia e adicionar algum outro da lista abaixo: Belgian Comic Strip Center A entrada desse museu custa 10€, e também está inclusa no Brussels Card. Esse museu é um dos meus preferidos em Bruxelas. Se você gosta de história enquadrinhos não deixe de visitá-lo. Alguns desenhos como Tin-tin, Smurfs e Asteris & Obelix são belgas. Nesse museu você encontra esboços originais, exposições temporárias e permanentes com a história do desenvolvimento dos caracteres. Vale a pena conhecer. Reserve pelo menos umas 3h por lá. No térreo você pode comprar uma revista enquadrinhos do seu desenho preferido em vários idiomas. Museus de Belas Artes (Magritte/Old Masters/Fin-de-Siècle) O combo dos 3 museus custs 15€, também incluso no Brussels Card. Não tivemos tempo de visitar esses museus mas deixo aqui caso você se interessar. Autoworld Para fãs de carro, não deixe de visitar esse museu. Ele conta com mais de 400 veículos de diferentes épocas. Desde old-timers aos mais atuais. É uma viagem ao tempo. A entrada custa 14€ (inclusa no Brussels Card). Mas se você não estiver com vontade de ir à museus, pode fazer um passeio de ônibus turístico Hop-On, Hop-Off para conhecer a cidade sem precisar caminhar muito. Se quiser, pode saltar no Atomium. Com o Brussels Card, você recebe desconto na entrada. Dica: tente visitá-lo em um dia de céu azul para ter uma boa visibilidade do alto. Dia 3 Fazer um bate-volta às cidades vizinhas: Gent ou Brugges Se acha que já viu o necessário de Bruxelas, faça um bate-volta para Gent ou Brugges, cidades lindas que valem muito a pena uma visita de um dia. Há excursões que te levam saindo de Bruxelas. Se eu tivesse que escolher uma, iria pra Brugges. Como se locomover em Bruxelas? As melhores opções são: a pé, de metro, ou ônibus turístico. Como algumas atrações são um pouco mais afastadas do centro, optamos por pegar o Hop-on Hop-off para chegar no Atomium
Vale a pena comprar o Brussels Card?
O post de hoje é para tirar todas as suas dúvidas em relação ao Brussels Card, um cartão para turistas que oferece entrada para mais de 40 museus e descontos para atrações, restaurates, bares, visitas guiadas, etc, pela capital Belga, Bruxelas. Muitas cidades da Europa e do mundo oferecem um cartão de descontos aos turistas. Procure pelo nome da cidade que você irá visitar + “visitor/tourist card/pass” para encontrar. Em nossa viagem à Malta em 2019 também usamos o cartão de turista para receber desconto nas atrações do país. Leia o post sobre a nossa experiência aqui. Uma dica é pesquisar as atrações que te interessa na cidade a ser visitada antes da sua viagem. Anote o valor da entrada de cada atração e faça os cálculos para ver se vale comprar o cartão ou não. Veja mais abaixo um exemplo de cálculo com as atrações que visitamos. O que está incluso? Entrada a 41 museus de Bruxelas Descontos em atrações, lojas, restaurantes, bares e discotecas e visitas guiadas Guia de informação e plano dos museus gratuitos Opcional: acesso ilimitado aos transportes públicos ou aos ônibus Hop-on Hop-off Atrações e museus com desconto Veja nesse link todos os museus e atrações inclusos no Brussels Card. Como funciona? Todas as vantagens incluídas no Brussels Card são válidas durante 24, 48 ou 72 horas desde a sua primeira validação (a primeira vez que o seu cartão é lido/escaneado em um dos museus). *O Brussels Card não é um cartão em si, nós recebemos uma folha de papal A4 com um QR Code que foi escaneado nas atrações que visitamos. O bilhete de transporte público ou o bilhete Hop on Hop off são válidos durante 24, 48 ou 72 horas, a partir da primeira utilização. Esta primeira utilização não precisa corresponder à primeira visita de um museu. Portanto, é possível ativar o transporte na véspera da sua primeira visita a um museu. Atenção: para poder utilizar o seu bilhete de transportes públicos, você deve antes retirar o EventPass. Informe-se no ponto de retirada do Brussels Card (informações turísticas) o procedimento. Além da folha de papel A4, recebemos um bloquinho com um descritivo das atrações e no final deste, há vários descontos para serem destacados. Se você desejar usá-los, basta destacar o cupom e apresentá-lo para o fim específico. Se comprar o seu cartão online, receberá um email confirmando a sua compra. Nesta confirmação está incluído link que te permite imprimir o Brussels Card. O email inclui também outro link que te permite imprimir os cupons/vales de desconto para atrações, restaurantes, lojas, etc. Se desejar receber, além disso, o guia gratuito do Brussels Card, basta retira-lo em um dos pontos de informação da Visit Brussels ou baixá-lo gratuitamente aqui. Onde comprar o Brussels Card Online ou nas informações turísticas de Bruxelas, uma delas está localizada na Grand Place, no andar térreo da prefeitura. Preço/Validade Verifique nesse site os valores atuais e as opções extras que podem ser inclusas ao comprar o Brussels Card, como por exemplo transporte público ou ônibus turístico Hop-On, Hop-Off. Nós escolhemos a opção de 72h com um adicional do Hop-On, Hop-Off, que foi uma ótima escolha. Eu adoro passear nesses ônibus de 2 andares, ainda mais se o tempo está meio fechado. Você admira as belezas da cidade no conforto do ônibus, ouvindo a história de cada local. Outra vantagem é a internet wifi que o ônibus oferece 🙂 Dica! A partir de 01.02.2020, será possível escolher a opção de transporte público E ônibus turístico Hop-On, Hop-Off. Validade: o seu Brussels Card deve ser ativado, no mais tardard, um ano após a data de compra! Se utilizar o seu cartão no próximo ano, tenha em conta eventuais alterações relativas à lista de museus e de descontos. Estes são atualizados no dia 1 de janeiro. Quais atrações nós visitamos? Veja abaixo os locais que visitamos em 48h, e os respectivos preços das entradas caso não tivéssemos o Brussels Card: Choco-Story Brussels 10€ GardeRobe Manneken Pis 4€ Museum of Belgian Brewers 5€ Belgian Comic Strip Center 10€ MOOF – Museum of Original Figures 10€ Ônibus turístico Hop-On, Hop-Off (por 48h) 32€ TOTAL: 71€ Sem o Brussels Card, teríamos pago 71€ por todas as entradas. Mas como tínhamos o cartão Brussels Card válido por 48h+ Hop-On Hop-Off válido também por 48h, no valor de 53€, economizamos 18€! Dá pra visitar mais coisa se você fizer uma pausa rápida para almoço. Se você ficar na cidade um terceiro dia, você pode acrescentar os seguintes museus/atrações no seu roteiro (pode ficar meio corrido): Combi Royal Museus of Fine Arts (Magritte/Old Masters/Fin-de-Siècle) 15€ Autoworld 12€ Atomium 11€ Ônibus turístico Hop-On, Hop-Off (por 24h) 25€ TOTAL: 134€ Comparado a 65€ do valor do cartão Brussels Card válido por 72h com Hop-On Hop-Off, você faz uma economia de 69€! Por isso reitero a importância de pesquisar os locais que você quer visitar antes da viagem para saber se a economia compensa. Se você quiser subir no Atomium, você receberá 20% de desconto no valor do ingresso. Nós optamos por não subir pois no dia em que estávamos lá a fila estava ENORME o tempo estava super nublado. Dica! A partir do dia 01.02.20, você pode adquirir a opção skip-the-queue ou “fure a fila” com o Brussels Card. Você só precisará escanear o Brussels Card na entrada e pronto! Eu recomendo essa opção! Perguntamos para um funcionário quanto tempo teríamos que ficar na fila e ele disse pelo menos uma hora. Opinião geral Nós gostamos muito do conceito do Brussels Card, principalmente pelo fato dos principais museus terem entrada 100% inclusa para os portadores do cartão. O que vocês acharam? *Agradecemos o centro de informações turísticas de Bruxelas “Visit Brussels” por conceder ao Viagem Jovem o Brussels Card. Salientamos que este post foi escrito baseado na experiência e opinião pessoal da autora. Bonus: onde ficar em Bruxelas? Não deixe também de reservar o quanto antes o seu hotel em Bruxelas para conseguir o melhor preço. Leia tudo nesse link sobre o hotel que ficamos.
Conheça a vila do Popeye em Malta
Em outubro de 2019 passamos uma semana no arquipélago de Malta onde desbravamos o país de ônibus de norte a sul. Conhecemos o país não apenas através de sua gastronomia, mas também através de suas belezas naturais e atrações turísticas, como foi o caso da Vila do Popeye ao norte da ilha. Como chegar? De Valeta a Vila do Popeye, são 27 km. De carro, você leva 45min e de ônibus, 1:30h. Veja o mapa abaixo com os dois locais marcados em azul para ter uma referência. Do nosso hotel, fomos a pé até a Vila em uma caminhada de 20-25 minutos. Quanto custa? O valor da entrada varia de acordo com alta/baixa estação em torno de 11-15€ para adulto. No ingresso está incluso o uso das cadeiras à beira-mar, uma pipoca no cinema, um passeio de barco e um cartão postal na lojinha da entrada. Verifique no site oficial os preços atuais. Um passeio de barco de 15 minutos era incluso no valor da entrada. Dica: chegue cedo no parque e vá direto para o local onde os barcos saem (entrando no parque à esqueda) para não esperar muito tempo na fila. Nós fizemos isso e evitamos filas e o risco de não fazer o passeio devido à forte correnteza do dia. Uma coisa legal do parque, que não vi em nenhuma outra praia, era um “parque aquático” com várias boias para fazer um parcour – incluído do valor da entrada. Outro aspecto interessante é que praticamente todas as casinhas da vila eram abertas ao público com móveis e utensílios originais de 1989, usados como cenário para o filme do Popeye. Opinião geral sobre a Vila do Popeye Pessoalmente, vila do Popeye foi a atração que mais gostei em Malta. Nós visitamos muitas praias durante nossa visita ao arquipélago mas muitas não tinham estrutura para turistas (e crianças), como banheiro, restaurantes ou cadeiras. Na vila, havia uma área especialmente para os pequenos, uma piscina rasa, restaurantes, banheiros limpos e uma quantidade de cadeiras e bungalows suficientes para os visitantes à beira-mar. Além disso, há atores fantasiados de Olivia, Popeye, Brutus… que tiram fotos com os turistas, cantam, dançam e alegram o clima. Muito legal! Reserve um dia do seu roteiro para curtir a vila do Popeye com sua família! Leia também Roteiro completo em Malta por uma semana Como se locomover em Malta? Comida típica em Malta Vale a pena ficar em hotel “all inclusive” em Malta? Vale a pena comprar o Malta Discound Card? Outras atrações:
Comida típica em Malta
Após descobrir o que fazer em Malta em uma semana e os melhores meios de transporte, descubra nesse post o melhor da comida típica do país. Sempre que viajo pesquiso a comida típica da região que estou. E em Malta não foi diferente. Salgados Após pesquisar, encontrei o queridinho dos malteses, o Pastizzi! Pastizzi é uma massa folhada (bom bastante manteiga), com diferentes recheios. Os mais conhecidos são o de ricotta, ervilhas e frango. Nós encontramos uma pastizzeria famosa em Rabat, a Il-Serkin, com pastizzis super baratos, de 0,50€ a 1€ dependendo do recheio. Outro salgado igualmente conhecido é o Qassatat, um empanado assado com recheio de ricota e ervilhas (foto acima do canto superior a direita). É parecido com o nosso pão de catupiry. Comprei um no mercado de Valletta por 2,50€. Sobre os outros pratos, Malta tem grande influência da culinária mediterrânea. Azeitoras, alcachofra, tomate seco, mozzarella, queijo de cabra acompanham vários pratos e entradas. Biscoitos de água e sal também estão presentes desde o café da manhã, até no jantar dos malteses. Para comprovar esse fato, experimente a Capunata, um ratatoulle feito com tomate, alcaparra, beringela e pimentão verde. Se você estiver na ilha durante o inverno, prove o ensopado de vegetais chamado Minestra acompanhado de pão e azeite. Frutos do mar também não poderiam faltar nos pratos das ilhas de Malta. Quem curte, vale visitar o Mercado de peixe aos Domingos em Marsaxlokk. Outro prato típico é o Timpana macarrão tubo assado com diferentes recheios como de carne, ricota e uma crosta de queijo por cima. Delícia! Doces Durante a época do natal, experiente o doce de nome complicado, Qagħaq tal-għasel ou anel de mel, feito com anis, cravo e açucar. Outro doce, com inspiração italiana, é o Kannolli, uma massa frita enrolada com recheio de ricota. Perfeito acompanhamento para um café da tarde. Quem saber mais? Descubra nesse site 33 comidas típicas de Malta. Leia também Roteiro completo em Malta por uma semana Como se locomover em Malta? Comida típica em Malta Vale a pena ficar em hotel “all inclusive” em Malta? Vale a pena comprar o Malta Discound Card? Atrações em Malta:
Transporte em Malta – qual a melhor opção?
“Vou para Malta mas não sei se alugo carro ou uso ônibus”. Nós nos fizemos a mesma pergunta ao planejar nossa viagem! Descubra nesse post a melhor opção para você. Como se locomover em Malta? Essa é uma pergunta que mais passou pela nossa cabeça antes e durante a viagem! Até chegarmos lá ainda não tínhamos decidido se alugávamos um carro ou não. Listamos as opções abaixo. Aluguel de carro Alugar carro tem suas vantagens em desvantagens, vamos a algumas delas: Vantagens: liberdade de horário – você sai e volta do hotel a hora que quiser conforto – ainda mais se viajar com crianças economia de tempo – você não precisa ficar esperando o seu ônibus chegar Desvantagens: trânsito – os malteses dirigem super rápido e não vi respeitarem muito a faixa de pedestre e os limites de velocidad preço – você irá pagar o aluguel do carro mais a gasolina, mais caro que transporte público. No hotel, o alugueç de um carro simples custava 90 €/dia. No centro de Valletta vimos em alguns sites aluguel por 15 €/dia. Ficamos com medo de entrar numa fria em alugar carro em uma empresa sem ter referência e acabamos desistindo da ideia. estacionamento – não há por todo lugar mão inglesa perigo de ser estorquido pela empresa de aluguel de carros. Li alguns relatos online de pessoas que receberam uma fatura no cartão de crédito meses após a viagem. Fique de olho! Como a minha lista de desvantagens era maior que a lista de vantagens, nós acabamos optando por usar o transporte público de Malta! Confesso que essa opção também teve seus pontos negativos, como o ar condicionado super frio de alguns ônibus e o mal humor de alguns motoristas, mas tirando isso, deu tudo certo! Bicicleta Vimos também a opção de alugar bicicleta pela ilha, veja os preços abaixo: Você deve baixar o app de uma das empresas, veja a lista completa aqui. A tabela de preços da next bike em Sliema: Transporte turístico Na ilha de Malta e de Gozo, há várias opções turísticas como os ônibus Hop-On,Hop-Off, onde você pega o ônibus nos pontos turísticos quantas vezes quiser. Eles geramente passam a cada 15 minutos nas paradas e o preço varia de 10 a 20 Euros por pessoa. Algumas empresas oferecem ticket para 2 dias. O legal é ouvir a história dos pontos turísticos dentro do ônibus. Essa também é uma boa opção para dias de chuva. Nós usamos o Hop On Hop Off para conhecer Gozo pois ficamos apenas um dia lá. Foi interessante para ter uma ideia geral dos pontos turísticos da ilha, mas não conseguimos ver tudo. Dica: planeje bem o seu roteiro antes de pegar o ônibus. Se você for do time dos aventureiros, alugue um quadriciclo para conhecer Gozo. Transporte público Uma viagem de transporte público custa: Durante o verão: 2€ Durante o inverno: 1,50€ Ônibus noturno: 3€ Usar o ônibus local foi a opção que optamos em nossa viagem a Malta. Nós compramos o Tallinja Card. Há vários tipos para escolher: Tallinja Card com viagens ilimitadas por 21€ adulto ou 15€ criança por 7 dias. Tallinja Card com 12 viagens por 15€ por tempo ilimitado. Também tem o Valletta Card, que por 19€ dá direito a usar todo o transporte público como ônibus, ferry e 3 atrações turísticas por 24h. E há também o ExplorePlus Meep Card, por 39€ que vale por 7 dias e dá direito de: usar o transporte público em Malta, Gozo trajeto do aeroporto ida e volta ônibus hop on hop off por 1 dia ou uma viagem para Comino com o Captain Morgan Cruises 2 viagens de ferry de Valleta para a cidades vizinhas 2 viagens para usar a bicicleta Tallinja Bike 20% de desconto na loscoot, as lambretas elétricas de Valletta, Sliema ou St. Julian Calcule a melhor opção para o seu bolso e itinerário 🙂 Nós optamos pelo cartão de 12 viagens pois dá pra usar um cartão para mais de uma pessoa. Os outros cartões são um por pessoa. Como ir do aeroporto de Malta a Valetta? Se você comprar um pacote de viagem, alguns hotéis oferecem transfer do aeroporto ao hotel (foi o nosso caso). Em caso contrário, você pode ir de: Taxi Os taxis ficam do lado de fora da entrada do aeroporto. Alguns preços para você ter uma ideia: Aeroporto a Valletta: 15€ Aeroporto a Mdina: 18€ Aeroporto a Melliha: 30€ Transporte público (ônibus) Linhas X1, X2, X3 and X4 – por 1,50€ na baixa temporada / 2€ na alta temporada / 3€ no período noturno. Carro Você pode alugar um carro no aeroporto ou online com antecedência. Pesquise os melhores preços de aluguel em nosso parceiro RentCars. *Fique atento! Em Malta as pessoas dirigem na mão inglesa como na Inglaterra. Obs.: Em Malta não há metro. Espero que tenha gostado das dicas e que independente da opção que escolher, tenha uma boa viagem! Leia também Roteiro completo em Malta por uma semana Como se locomover em Malta? Comida típica em Malta Vale a pena ficar em hotel “all inclusive” em Malta? Vale a pena comprar o Malta Discound Card? Outras atrações:
Roteiro de 7 dias em Malta
Malta em uma semana – descubra as principais atrações Malta – um pequeno país com uma enorme beleza natural! Descubra nesse post as principais atrações desse impressionante arquipélago. Em outubro estivemos por uma semana no arquipélago de Malta, situada no mar mediterrâneo, formado por 3 ilhas: Malta, Gozo e Comino, sendo esta última, não habitada. Mas onde fica Malta mesmo? Pois é, nós nos perguntamos a mesma coisa ao ouvir falar desse país pela primeira vez. Malta fica a 93km ao sul da ilha de Sicília (Itália) e 288km ao nordeste da Tunísia. Malta abrange uma área terrestre de 316km2, tornando-se um dos menores países da Europa, possuindo a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valetta e a maior cidade é Birkirkara. E qual o idioma oficial em Malta? A língua nacional é o maltês (uma mistura de italiano-siciliano, árabe, inglês e francês) e o inglês é a língua co-oficial. Veja a tabela abaixo com a similaridade do maltês e português por exemplo: Mesmo com essas similaridades, não consegui entender as placas no país, nem sequer o que os nativos falavam. Ainda bem que todos falam inglês por lá! Voltamos com o nosso roteiro, uma semana foi um tempo bom para conhecer Malta, Gozo e Comino, porém, ficamos apenas em um dia em Gozo. Se você puder, indico ficar 7 dias em Malta e planejar 2-3 dias em Gozo para aproveitar a ilha. O objetivo dessa viagem foi consciliar férias tranquilas e relaxantes com história. Fiquei impressionada com a quantidade de eventos que Malta já passou. Uma pena que estudamos tão pouco sobre esse arquipélago na escola. Após muita pesquisa em blogs e guias de viagem, o roteiro ideal de 7 dias seria: Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua) Dia 2 – Gozo Dia 3 – Comino Dia 4 – Mdina e Rabat Dia 5 – Sliema Dia 6 – Vila do Popeye Dia 7 – Marsaxlokk (mercado no domingo) e Blue Grotto E se rolar, Dia 8: Mergulho Veja no mapa abaixo os principais pontos turísticos das 3 ilhas: Dia 1 – Valletta e as 3 cidades (Vittoriosa, Senglea, Cospicua) Valletta é a capital de Malta, e foi a cidade que mais gostei de visitar no país. Acho que foi pelo fato dela ser várias coisas em uma. Valletta é moderna mas ao mesmo tempo cheia de história. Se eu voltar a Malta, me hospedarei por lá para aproveitar mais a cidade a noite. Uma dica é pegar o ferry em Valleta e conhecer as cidades vizinhas de Vittoriosa, Senglea e Cospicua. Você também pode ir da Valletta para Sliema de ferry, veja o mapa abaixo o trajeto e os horários na tabela seguinte. Horários do Ferry Valletta – 3 cidades – Valleta e respectivos preços. Você pode pagar direto no ferry. Há muitas empresas que vendem pacotes turísticos que fazem o trajeto do ferry ou vão até Comino por exemplo em excursões de um dia inteiro. Na ilha de Malta, nós optamos por nos locomover apenas com transporte público, seja por terra ou mar e não nos arrependemos da escola (leia mais sobre transporte no fim do post). Dia 2 – Gozo (atrações marcadas em vermelho no mapa) Tivemos apenas um dia em Gozo, por isso optamos por pegar um Hop-On Hop-Off onde conhecemos alguns pontos turísticos da ilha. Nós conhecemos a bela catedral de Ta Pinu e o principal ponto turístico da ilha, Cittadella, rica em construções históricas, foi o centro principais das atividades da ilha desde a Idade Neolítica, sendo fortificada na Idade do Bronze em torno de 1500 a.C. Mais tarde, o local tornou-se uma Acrópole nos tempos dos fenícios e romanos. A entrada para a Cittadella é gratuita, mas a catedral de 1435 e o centro de visitantes custam 5€ cada. Se você pernoitar em Gozo, não deixe de conhecer suas praias e cavernas, como a caverna Tal Mixta. Dia 3 – Comino (marcado em azul escuro no mapa) Comino é a menor das 3 ilhas do arquipélago de Malta. Ela tem apenas 3,5 km2 e possui apenas 3 moradores. A ilha é um santuário de pássaros e grande reserva natural, além de ter uma vida marinha muito rica, atraindo mergulhadores do mundo todo. Para chegar lá, você deve pegar um Ferry saindo do porto de Cirkewwa ao norte de Malta. Veja na foto abaixo os horários dos ferrys para Comino: O primeiro sai às 8:40 de Cirkewwa, e passa pelas cavernas pelo caminho. Você compra os tickets diretamente no porto de Cirkewwa em uma barraquinha como a da foto abaixo. O valor do ticket preto foi 13€ por pessoa (outubro 2019) e dá direito a sair de Malta, para Comino e para Gozo (o ferry de Gozo a Malta custa 4,65€ por trecho e deve ser comprado no terminal do porto ou em Cirkewwa ou em Gozo). O ticket vermelho tem o mesmo valor (13€) mas dá direito ao trecho Malta->Comino->Malta. Dica: chegue em Cirkewwa CEDO! Recomendo você pegar o primeiro ferry para conseguir umas fotos do local sem ter dezenas de turistas nela e para poder escolher um bom local para passar o dia (o aluguel de 2 cadeiras e 1 guarda sol em outobro de 2019 era 20€). Nós saimos caminhando para explorar a ilha (leia dica 2) o que foi uma ótima escolha! Quando mais longe da área de desembarque de turistas, mais tranquilo fica. Dica 2: leve um lanche, água, protetor solar, sapato confortável para caminhar pelas pedras e um boné se você for passar o dia. Em Comino, há chuveiros e banheiro grátis. Além disso, há vários “food trucks” com opções de lanches como pizza, hamburguer, batata frita, saladas… Mas tudo vem embalado em plástico ou em pratos de isopor. 🙁 Se você quiser continuar o passeio para a ilha de Gozo, os barcos saem de Comino das 11 às 17h (de hora em hora). Dia 4 – Mdina e Rabat No quarto dia optamos por conhecer as cidades de Mdina e Rabat, a noroeste da ilha de Malta. Mdina (fundada no séc. VIII a.C), é conhecida como